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Março - Mês de São José - Dia 9


NONO DIA

Oremos pelas almas que se deixam arrastar ao mal.
São José estava sempre unido a Jesus Separava-se dele o menos que podia. Era junto de Jesus que trabalhava e, era junto de Jesus que orava; repousava perto dele, com ele tomava a sua refeição.
E se alguma vez era forçado a ausentar-se, consigo levava sempre a imagem do celestial Menino... Também por isso como eram perfeitas as ações de São José! Quero hoje trabalhar, orar, repousar, como se estivesse continuamente sob as vistas de Jesus; então não terei arrebatamento, nem preguiça, nem desmazelo.
Palavra de vida esta palavra: Jesus me vê.

EXEMPLO

Ó Venerável servo de Deus Aleixo de Vigavano, capuchinho, foi devotadíssimo a São José durante a vida inteira. Avizinhando-se a hora da morte, pediu ao irmão enfermeiro que acendesse algum círios em sua cela; e interrogado para que, respondeu: "Daqui a instantes, vou receber a visita da Maria Santíssima e de seu esposo São José; e é preciso recebê-los com todas as honras." Pouco depois o moribundo avisou aos assistentes que se ajoelhassem, porque seus dois bem-aventurados hóspedes chegavam; e logo tomando uma fisionomia quase celestial, rendeu ao Senhor sua alma formosíssima e foi assistir à glorificação de seu especial Protetor de quem a Santa igreja nesse mesmo dia (19 de Março) fazia a solene comemoração.
Não nos separemos de São José durante a vida, seremos por ele assistidos à hora da morte.


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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira


Março - Mês de São José - Dia 8


OITAVO DIA

Oremos pelas almas que se deixam dominar pelo desejo de agradar.
São José era pobre e amava a pobreza.
Amava-a, porque era a condição em que o bom Deus o havia colocado, e ele queria tudo quanto Deus queria, e depois, porque, em virtude duma graça particular, compreendia todo o embaraço, todas as inquietações que causam as riquezas. Jesus lhe havia dito, em seus colóquios íntimos, que o pobre que trabalha e se resigna, encontra mais facilmente o caminho do céu. Amemos, todos nós, a posição em que estamos; renunciemos a esses desejos de possuir e de aparecer, que talvez agora sejam ainda pouco imperiosos, porém virão mais tarde atormentar nosso coração; e se alguma vez faltar-nos qualquer coisa, oh! quanto é doce então dizer ao bom Deus, como devia dizê-lo São José: Espero de vossa Providência o nosso pão para amanhã!
Uma piedosa menina dizia a Deus, falando em nome de seus pais; "Meus Deus! que tenhamos sempre o necessário, e nada mais!"

EXEMPLO

 O Padre Marchese oratoriano, em sua obra sobre a vida de Santa Margarida de Cortona, refere que essa ilustre penitente julgava dever em grande parte à proteção de São José a graça de sua admirável conversão, invocando-o frequentemente, ela teve a dita de que o próprio Filho de Deus a louvasse por esta pia prática, numa dessas revelações prodigiosas com que a favoreceu.
"A devoção que tens a meu pai adotivo", disse-lhe Jesus, "muito me compraz; e quero que lhe prestes quotidianamente algum tributo de honra e de louvor porque ele me é muito caro”. Essas palavras tanto inflamaram o fervor da serva de Deus, que amiudou os seus atos de amor e veneração ao Santo Patriarca.
Almas devotas de São José, ouvi como feita a cada um de vós esta divina exortação.

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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira

Março - Mês de São José - Dia 7



SÉTIMO DIA

Oremos pelas almas que experimentam muita repugnância em obedecer.
José era dócil a todas as ordens que lhe davam.
Submisso com o príncipe que o chama a Belém, obedece, lutando com o pesar que lhe causam os sofrimentos de Maria numa viagem tão longa e penosa! Submisso com o anjo que o manda para o Egito, obedece, sem consideração do prejuízo, que sofria em seu trabalho. Deus o quer, dizia ele consigo a cada ordem recebida, curvemo-nos à sua vontade! O que nos mandam nunca tem para nós as penosas consequências que experimentou São José. Como ele, saibamos dizer: isto me incomoda, me aborrece, me fadiga, mas Deus o quer; cumpra-se a sua santa vontade!

EXEMPLO

 O Beato Hermano de Steinfel, da Ordem dos premonstratos, foi, desde menino, fervoroso devoto de São José.
Meditava habitualmente nas virtudes do santo Patriarca, e aplicava-se a reproduzi-las na sua conduta. A Santíssima Virgem, sensível como é às honras prestadas a seu castíssimo Esposo, não podia ser indiferente às devotas práticas de Hermano, e o distinguiu com favores excepcionais. Reconhecendo o zelo com que procurava imitar a São José, para que fosse mais viva a semelhança, a Virgem Maria quis comunicar-lhe alguns traços que não dependiam da vontade do santo religioso. Numa visão com que o favoreceu, e da qual o pincel e buril se inspiraram brilhantemente, Maria Santíssima recomendou a Hermano que a seu nome juntasse também o de São José; o que ele fez com alegria, chamando-se desde então Hermano José.
Como o Beato Hermano, sejamos fiéis devotos de São José para ganhar a proteção particular da Santíssima Virgem.



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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira

Março - Mês de São José - Dia 6



SEXTO DIA
Oremos em união com as pessoas do claustro e do século que se levantam em meio da noite para elevarem suas preces a Deus.
São José era observante do silêncio
Todos os Santos têm amado o silêncio. Duas coisas mais contribuíam para fazê-lo amar a São José: 1° - sua aplicação ao trabalho; ele tinha sua tarefa de cada hora marcada e não se ocupava senão em adiantá-la; 2.° - sua atenção para com Jesus, que lhe enchia o coração e o espírito. Falar é destruir-se, e não executar com perfeição possível a tarefa aceita, é esquecer que se está em presença de Jesus.
Em todas as idades é difícil guardar o silêncio, mas eu vou esta manhã prestar-lhe uma homenagem, reduzindo-me durante algum tempo a só falar o que for de absoluta necessidade.

EXEMPLO
Em seu livro - "Manual completo de São José" - narra o Cônego Bonaccia que, ao ser aprovada no Parlamento subalpino a lei de supressão das casas religiosas na Itália, um bom e humilde religioso, orando a São José, queixou-se-lhe com toda a confiança da sorte que iam ter a sua igreja e seu convento construído havia pouco num sítio do ducado de Placência, com um grande auxílio do santo Patriarca. Mas este veio logo sossegá-lo, lhe aparecendo em sonho, acompanhado da Santíssima Virgem e de multidão de anjos, que lhe dirigiram distintamente estas palavras: "Vós não saireis absolutamente." O religioso, despertando em seguida a visão, sentiu-se calmo e animado. Sucedeu isto em Julho de 1866, e quando a 31 de dezembro do mesmo ano, os agentes da força vieram executar o decreto, em vez de fazerem sair os religiosos, suas palavras foram estas: "Ficai tranquilos, porque vós, assim como alguns outros, não saireis." De fato, o fervoroso devoto de São José com outros seis de seus companheiros ficaram na posse da igreja e do convento.
Nos dias de vexames e perseguição às instituições religiosas, roguemos, a São José que lhes venha em socorro.

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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira

Março - Mês de São José - Dia 5


QUINTO DIA

Oremos para expiar os pecadores que ora se cometem.
São José orava com piedade À tarde, pela manhã, muitas vezes no dia reuniu-se ele com Jesus e Maria, e juntos diziam suas orações ao bom Deus. . . Era Jesus quem presidia... Maria e José respondiam. Oh! quanta piedade, modéstia, atenção e felicidade.
Se lá tivéssemos estado, também teríamos orado com fervor... Não o podemos fazer ainda?
Imaginarei hoje que estou no meio da Sagrada Família, escutarei a oração como se Jesus a fizesse, assistirei a elas com reconhecimento, e responderei sem impaciência, nem precipitação, sem elevar demasiado a voz e sem omitir nenhuma das palavras indicadas.

EXEMPLO

São Bento José Labre teve, desde tenra infância, uma grande devoção a São José, de quem foi um dos mais fiéis imitadores. Humilde e oculto, como seu augusto Patrono, amou de preferência as privações e os sofrimentos. Professando voluntariamente a pobreza, contentava-se com os alimentos mais grosseiros, e do pão que recebia de caridade pública, reservava a maior parte para outros necessitados. Peregrino infatigável, percorria a pé as maiores distâncias e não media perigos e obstáculos para visitar os principais santuários do mundo, acompanhando nessas pias jornadas os sentimentos de São José, quando atravessava as ruas de Jerusalém em busca de Jesus e ia encontrá-lo no templo. Chegado ao termo de cada peregrinação, passava as noites à porta da igreja e as horas do dia no interior, ajoelhado no lugar mais retirado e obscuro, em contínua oração, a escutar a voz de Jesus, presente no Sacramento eucarístico, e embebido nessa doce contemplação que era também as delícias do Santo Patriarca no seu exílio do Egito e na abençoada casinha de Nazaré. Passou os últimos anos em Roma, e aí morreu em 1783, na quarta-feira santa, espalhando-se logo por toda a cidade a notícia de que morrera um Santo. A brevidade com que a Igreja propôs à veneração dos fiéis e a aceitação que tem tido o culto do mendigo tão obscuro e desprezado em toda sua vida, é ainda um traço de semelhança que ele apresenta em relação ao humilde artista de Nazaré que é hoje o Padroeiro da Igreja universal.
Imitaremos a São José como o fez São Bento Labre, procurando, sempre e em toda parte, a presença de Jesus!


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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira