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Março - Mês de São José - Dia 30



TRIGÉSIMO DIA

Oremos por nossos benfeitores, a fim de que Deus lhes retribua todo o bem que nos fazem.
São José era reconhecido
O santo Patriarca se havia habituado a ver a mão benfazeja do Senhor abrir-se a cada instante para dar-lhe alguma cousa. A luz de que gozava, o ar que respirava, o pão que ganhava, as forças que possuía; sabia que tudo isso vinha de Deus, e lhe agradecia a todo instante. Essa elevação incessante de seu coração reconhecido conservava-o numa alegria contínua... - Como ele, não recebemos nós tudo de Deus? Oh! se os nossos olhos se abrissem, como abrir-se-ão no céu, veríamos a Providência atenta em nos assegurar o bem estar, a paz, a alegria...
Demos-lhe graças hoje e não lhe desagrademos em coisa alguma. Ousaríamos cometer uma falta no momento mesmo em que Deus nos faz tanto bem?

EXEMPLO

Nos dias nefastos em que Napoleão I perseguiu a Igreja e teve prisioneiro o Sumo Pontífice Pio VI, decretou-se, entre outras coisas, que a igreja de São José, chamada da "Scala," na cidade de Lucca, fosse demolida. Um pedreiro ímpio, ao seguir com outros para a dita igreja, a executar o indigno decreto disse mofando: "Vou agora fazer a barba a São José". E escalando as paredes já fendidas do templo, começou a obra da destruição, descarregando fortes pancadas que repercutiam dolorosamente no coração dos fiéis que a curiosidade e o assombro tinham atraído. Uma pequena trave, de cuja extremidade saía um grande prego pontiagudo, se desprendeu e caiu do teto já abalado; e o prego foi cravar-se violentamente na cabeça do desgraçado sacrílego, que veio ao chão e foi logo um cadáver.
Ofereçamos homenagens e reparações a São José por todas as irreverências e desacatos cometidos contra a sua santa imagem.

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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira


Março - Mês de São José - Dia 29



VIGÉSIMO NONO DIA

Oremos para que Deus nos faça generosos, sempre na intenção de agradar-lhe.
São José dava com abundância
Dar aos pobres é aproximar-se de Deus. Oh! Como se havia de praticar a esmola na casinha de Nazaré! Não era do supérfluo que se dava, mas do necessário em que se faziam cortes, todos os dias. Quando, ao fim do dia, chegava a hora do repouso: "Ainda um pouco de trabalho pelos pobres!" Dizia Jesus e José voltava a faina, ajudado por Jesus e Maria; e depois desse labor suportado com alegria, repousavam todos mais felizes, pensando em que, no dia seguinte, os pobres, teriam um quinhão maior.
Se tendes pouco, daí pouco; se tendes muito, dai muito, mas daí sempre, depositais a juros, para o céu, tudo o que distribuis entre os pobres.
Darei hoje as esmolas que puder, ainda que para isso seja preciso privar-me de alguma coisa.

EXEMPLO

"Ó Propagador da devoção a São José,” em seu fascículo de Julho de 1886, publica a seguinte comunicação:
"Uma piedosa senhora tinha em seu gabinete uma imagem do Santo Patriarca e, dedicando-lhe muita devoção, não saia de casa sem fazer-lhe alguma oração ou dizer-lhe ao menos, quando não dispunha de mais tempo: “Meu bom São José, abençoai-me e guardai esta casa!" Em Agosto de 1885, em sua ausência, um malfeitor, quebrando as vidraças da janela, penetrou no interior e foi até a alcova. Armário, gavetas, pequenas caixas, tudo foi revolvido. Chegando, porém, ao guarda-roupa que estava entreaberto e que também foi visitado, não tocou numa caixa de chapéu onde a senhora deixara naquele dia perto de 700 francos as suas economias de alguns anos. Malogrado em seus cálculos e impacientes retira-se e entra do mesmo modo em casa de um professor, onde arromba um cofre fechado e rouba 760 francos. Certa de que devia a conservação de seu pecúlio a São José, que assim justificava a grande confiança com que era invocado a fervorosa devota vinha dar um público testemunho de seu reconhecimento em honra do Santo Patriarca e remeteu uma pequena esmola para auxílio da obra de resgate dos escravos nas terras da África."
Roguemos a São José que nos guarde sempre contra as ciladas e assaltos de quaisquer inimigos desconhecidos e ocultos.

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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira

Março - Mês de São José - Dia 28



VIGÉSIMO OITAVO DIA

Oremos, pedindo a graça de evitar a precipitação.
São José era Prudente
A prudência não destrói a simplicidade nem a retidão: é uma trincheira em defesa duma e doutra. - São José não estreitava amizade com todos: experimentava, observava antes de abrir o coração. - São José contava com a Providência, mas sabia que ela só intervém, quando se tem feito por si tudo o que se pode, e havia-se como se tudo dele dependesse. - São José sentia-se protegido por Jesus e Maria, mas evitava toda a ocasião, do mal, considerando que Deus, não faz milagres por aqueles, que se expõem voluntariamente. Três coisas nas quais preciso imitar-vos, ó São José: a escolha de meus amigos, a assiduidade em meu trabalho a fuga das ocasiões.
Velarei sobre mim, invocar-vos-ei para que sempre me ampareis.

EXEMPLO

 A 19 de Março de 1870, numa pequena cidade de Itália, em consequência de uma desgraça que se dera na família, um moço de trinta e três anos foi acometido de tão viva dor e tamanha exaltação mental, que resolveu pôr termo a própria vida e, para esse fim, disparou um tiro de pistola sobre o coração. Ao golpe sinistro, caiu o infeliz banhado em sangue, porém ainda vivo, e, em vez de arrepender-se e implorar socorro, pedia que acabassem de matá-lo quanto antes. São assim esses pretendidos espíritos fortes; não podem suportar um instante de adversidade e diante da tribulação facilmente desesperam e sucumbem. O triste acontecimento consternou profundamente a família da qual as pessoas mais piedosas logo se lembraram de recorrer ao valimento do grande Santo que a Igreja festejava nesse dia. Muitas e fervorosas orações foram dirigidas ao santo Patriarca e este as ouviu favoravelmente. De fato depois de dez horas de terríveis convulsões ocasionadas pela ferida, o moço recobrou a serenidade de espírito, pediu publicamente perdão do crime cometido, e mostrou desejos de confessar-se e receber o sagrado Viático. Enquanto se rezava a São José, o poderoso Santo havia falado ao coração do infeliz e o transformara. Uma crise ameaçadora ainda esteve a impedir que recebesse o Santíssimo Sacramento, mas São José venceu também esse obstáculo. O moço pôde comungar, e passou a última hora de sua vida a abraçar e oscular o crucifixo, dando exemplo admiráveis de resignação e de calma preparação para a morte. Entre os presentes não houve quem não atribuísse à mediação de São José tão consoladora conversão.
Nas mais dolorosas provações, invocando o Santo Patriarca, supliquemos a graça de imitá-lo em sua plena conformidade à Vontade Divina.

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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira


Março - Mês de São José - Dia 27



VIGÉSIMO SÉTIMO DIA

Oremos para que Deus nos perdoe todas as nossas suspeitas sobre o próximo.
São José procedia com simplicidade
Ele via as coisas como elas se apresentavam, não indagando nunca se traziam alguma intenção má que lhe houvessem querido ocultar. Em Belém, por exemplo diziam-lhe: "Não temos lugar para receber-vos." E, se lhe vinha o pensamento de que o repeliam por ser pobre, ele não o acreditava e repetia simplesmente: "Não tem lugar!"
Em Nazaré, quantas coisas feitas por Jesus e Maria, cujo motivo não descortinava! Seguia tudo com inteira confiança dizendo consigo: Jesus e Maria não podem fazer nem querer o mal. - Quanta calma, quanta felicidade traria à nossa alma este modo de pensar!
 Eu vo-lo peço, ó São José, concedei-me a graça de me abster sempre de julgar aqueles a quem não devo julgar, e de nunca procurar intenções más nos atos alheios.

EXEMPLO

"Os Anais de Nossa Senhora do Sagrado Coração", em seu número de Março de 1870, narram o seguinte: "Um homem de boa posição na sociedade foi atacado de um mal que a medicina julgou incurável. Tinha um tumor canceroso debaixo da língua, e os profissionais declararam impraticável a operação.
Era, portanto inevitável a morte e morte dolorosa e terrível. O enfermo, que era homem de fé, teve a ideia de fazer uma novena a São José antes da festa deste Santo. Dez vezes por dia ele exclamava: "São José, Amigo do Sagrado Coração de Jesus, rogai por mim". E ainda não terminara a dita novena, durante a qual suspendeu o uso dos remédios, já a cura se manifestava. O tumor havia desaparecido contra as previsões dos médicos. O privilegiado comungou em ação de graças no próprio altar de São José "Amigo do Sagrado Coração," em Isoudum, e aí deixou um ex-voto como penhor de seu reconhecimento.
Encomendemo-nos a São José para que ele nos preserve de toda a corrupção de alma e do corpo.


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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira

Março - Mês de São José - Dia 26



VIGÉSIMO SEXTO DIA

Oremos para que todas as nossas ações se inspirem no amor de Deus.
São José era de uma justiça e de uma probidade perfeita.
É raro, em verdade, querer-se enganar formalmente, mas há pequenas fraudes que se cometem comumente sem escrúpulos e sem remorsos, quer em conselhos que se dão com egoísmo, sem considerar se prejudicarão a outros; quer no uso das coisas alheias, sem a permissão de seus donos; quer na falta de cuidado com objetos que se obtém por empréstimo e que, por nossa negligência, se arruínam e muitas vezes se extraviam! São José, em suas relações com o próximo, era de uma probidade escrupulosa! Acostumai-vos a respeitar o que não é vosso.
Pouco é pouco, sem dúvida, mas a justiça é delicada e clama sempre que ofendida.

EXEMPLO

Um moço da cidade de Turim que não tinha nenhum principio religioso, comprando uma vez um pouco de rapé distraidamente pôs-se a ler o papel em que este fora envolvido; era uma oração a São José para obter a graça de uma boa morte. Essa oração, que mal compreendia, despertou-lhe certo interesse e tocou-lhe o coração. A cada instante voltava à sua leitura. Os camaradas, excitados pela curiosidade, queriam tomar-lhe das mãos aquela folha para ver o que continha mas o moço a escondeu e entrou de novo a divertir-se com eles. Sentia, porém um desejo ardente de tornar a ler a pequenina oração, que de princípio lhe causara uma impressão indizível; e assim logo que o deixaram só, volveu à leitura, e tantas vezes a fez que acabou por aprendê-la de cor e repeti-la por hábito. São José não foi insensível a esta homenagem, embora quase involuntária: moveu de tal sorte o coração deste moço, que por si mesmo procurou um sacerdote que o instruísse na religião e, conduzido ao serviço de Deus, nele perseverou até a morte.
Roguemos a São José que cerque de bons exemplos e santas inspirações todos os seus devotos, para que eles o glorifiquem no tempo e na eternidade.

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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira