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Capítulo XXXV - Um empenho de amor

CENTELHAS EUCARÍSTICAS
 PEQUENA COLEÇÃO
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Pensamentos e afetos devotos
a
JESUS SACRAMENTADO



XXXV
Um empenho de amor
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PORQUE amo tão pouco o meu Jesus? Porque é que eu procedo dum modo que ocasiona um verdadeiro dano à minha alma e é um agudo espinho que fere o coração do meu Jesus? Para dizer tudo, porque deixo eu às vezes de fazer a Comunhão? Não é por falta de tempo, porque, indo à Missa todas as manhãs, poderia perfeitamente abeirar-me da Mesa Eucarística; e mesmo que dispusesse de pouco tempo, antes que abandoná-la, poderia contentar-me com uma preparação e ação de graças muito breves, reservando-me os momentos vagos durante todo o dia para me entreter com Jesus. Também não é por causa das minhas quotidianas venialidades, sabendo eu perfeitamente que os pecados veniais não impedem a Comunhão, mas devem, ao contrário, ser um incentivo para fazê-la, desde que se peça a Jesus o seu perdão. Portanto, porque não faço eu todos os dias a Comunhão, quando com um pouco de boa vontade poderia sempre fazê-la?

Capítulo XXXIV - Reservas culpáveis - É Jesus que fala

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XXXIV
Reservas culpáveis
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É Jesus que fala

CHAMAS-ME, e eu venho sempre. Dizes que me amas, e eu creio no que dizes. Ofereces-te toda a mim; mas, apenas desço ao teu coração, encontro-o ocupado em parte pelos outros, de modo que, muitas vezes, só me resta um lugarzinho bem limitado, e nem sempre o mais belo.

Capítulo XXXIII - Coroinha da Confiança

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XXXIII
Coroinha da Confiança
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Deus in adjutorium meum intende.
Domine ad adjuvandum me festina.
Gloria Patri, etc.

I

Ó meu dulcíssimo Jesus, eu venho refugiar-me no teu Coração. Estou aflita com o pensamento de não estar perdoada dos meus pecados, se bem que os tenha confessado e deles esteja arrependida. Oh! Quanto me entristece este pensamento! Quando rezo, quando te adoro, quando te recebo parece-me que ouço de ti exprobrações e ameaças. Será, pois, verdade que eu tenha de refazer todas as minhas confissões?

Capítulo XXXII - Depois da morte

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XXXII
Depois da morte
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AMAR o mundo é realmente uma loucura. Se o mundo se recordasse de mim depois da minha morte, se mostrasse algum pesar de me haver perdido, seria caso para eu sentir alguma pena ao ter de abandoná-lo. Mas, como me tratará o mundo, quando eu deixar de existir?

Capítulo XXXI - A Santidade (Assunto de Adoração)

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XXXI
A Santidade
(Assunto de Adoração)
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ADORAÇÃO. Encontro-me neste momento em presença do Senhor e Deus dos santos, da própria santidade. Que honra para o meu nada!... Jesus a santidade... Eu a miséria e a culpa!... Contudo, não me fulmina com o seu rigor; antes, tolera-me com a sua misericórdia, chama-me com o seu amor, para que me resolva finalmente a adorar o que até agora desprezei.