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Março - Mês de São José - Dia 11



UNDÉCIMO DIA

Oremos a fim de que o bom Deus nos perdoe todo o mal que havemos causado com as nossas murmurações.
São José era todo caridade em suas palavras
Ainda nisto, que cenas edificantes em cada uma das conversações que, nas horas de repouso, entretinha a Sagrada Família! Falava-se a respeito do próximo sim, porém, com que bondade José sabia de um fato doloroso, talvez humilhante. Como se escusava o culpado, como se reduzia sua falta a um momento de fraqueza, como se buscavam todos os meios de fazê-la esquecer, como sempre se orava pelo pobre transviado! Alguns doutores atribuem a São José o pio costume de coligir a notícia de todas as ações dignas de louvor e de procurar, relatando-as, estender o bom conceito dos que as praticavam.
Não posso eu fazer o mesmo todos os dias? Ó São José, ajudai-me a curar meu espírito de sua tendência para criticar, para suspeitar, para pensar mal. Ajudai-me a encontrar sempre razões para desculpar, e a ter satisfação em relatar o bem que fazem aqueles que me cercam.

EXEMPLO

 O Padre Luiz Lallemand, que foi considerado, na Companhia de Jesus, como a cópia fiel do espírito de Santo Inácio, escolheu a São José para seu guia, e honrava-o diariamente com quatro exercícios devotos, dois durante a manhã e dois à tarde. O primeiro deles era uma elevação mental ao coração de São José, para meditar na fidelidade com que ele correspondeu à graça; ato acompanhado do exame da própria consciência, e ver se fora fiel a Deus. No segundo, considerava como São José conciliava a prática do recolhimento e da vida interior com suas ocupações exteriores; e entrava em si a examinar em que, por esse lado, se afastara de tão Santo modelo. À tarde, contemplava primeiro São José como Esposo da Santíssima Virgem, e excitava-se a amá-lo por amor de sua Esposa Imaculada; e, por último, ponderava as adorações e preitos de amor e de reconhecimento que São José rendia ao Menino Jesus, e pedia a graça de imitá-Lo. Nutrindo assim a sua fervorosa devoção, o Padre Lallemand chegou a adquirir e inspirar aos outros uma confiança ilimitada em São José.
Peçamos a São José a graça de praticar a sua devoção com pia confiança de ser sempre atendidos.

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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira

Março - Mês de São José - Dia 10



DÉCIMO DIA
Oremos pelas pessoas que gostam de ser vistas e de se mostrar ao mundo.
São José levava uma vida oculta
Todos os Santos mais ou menos têm amado a obscuridade. Que importavam a São José as honras públicas? O sorriso de aprovação de Jesus o contentava. Que lhe importavam as vistas e as conversações dos estranhos? A dulcíssima palavra de Jesus lhe bastava. Para que procuraria eu ser aplaudido em tudo o que faço? Porque me inquietar de não receber um louvor, que julgo merecido? Ó Jesus, concedei-me a graça de procurar agradar no pequeno trabalho que me é traçado, e de só aspirar à aprovação de minha consciência!

EXEMPLO

Soror Maria de São José chamava-se a religiosa carmelita que acompanhou Santa Teresa em quase todas as suas viagens. Dedicada a São José como todas as religiosas de sua Ordem, ela o tomou por seu Santo Padroeiro no dia em que professou, e a Providência quis que residisse habitualmente no primeiro mosteiro fundado em Ávila sob o nome de São José.
A piedosa carmelita procurava em tudo imitar as virtudes do Santo Patriarca, e Deus a submeteu a dolorosas provações, semelhantes às que sofreu na terra o benditíssimo Pai adotivo de Jesus. Os seus últimos quatro dias de sua vida passaram-se numa terrível agonia, sem o uso dos sentidos, e portanto sem a consolação exterior dos socorros espirituais; porém Soror Maria de São José, tolhida de dar qualquer sinal sensível, fazia, como o seu santo Padroeiro, atos internos de abandono à vontade divina, e expirou ditosamente num desses atos.
Sejamos devotos e zelosos e constantes na terra e partilharemos da glória de São José lá no céu.



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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira

Março - Mês de São José - Dia 9


NONO DIA

Oremos pelas almas que se deixam arrastar ao mal.
São José estava sempre unido a Jesus Separava-se dele o menos que podia. Era junto de Jesus que trabalhava e, era junto de Jesus que orava; repousava perto dele, com ele tomava a sua refeição.
E se alguma vez era forçado a ausentar-se, consigo levava sempre a imagem do celestial Menino... Também por isso como eram perfeitas as ações de São José! Quero hoje trabalhar, orar, repousar, como se estivesse continuamente sob as vistas de Jesus; então não terei arrebatamento, nem preguiça, nem desmazelo.
Palavra de vida esta palavra: Jesus me vê.

EXEMPLO

Ó Venerável servo de Deus Aleixo de Vigavano, capuchinho, foi devotadíssimo a São José durante a vida inteira. Avizinhando-se a hora da morte, pediu ao irmão enfermeiro que acendesse algum círios em sua cela; e interrogado para que, respondeu: "Daqui a instantes, vou receber a visita da Maria Santíssima e de seu esposo São José; e é preciso recebê-los com todas as honras." Pouco depois o moribundo avisou aos assistentes que se ajoelhassem, porque seus dois bem-aventurados hóspedes chegavam; e logo tomando uma fisionomia quase celestial, rendeu ao Senhor sua alma formosíssima e foi assistir à glorificação de seu especial Protetor de quem a Santa igreja nesse mesmo dia (19 de Março) fazia a solene comemoração.
Não nos separemos de São José durante a vida, seremos por ele assistidos à hora da morte.


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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira


Março - Mês de São José - Dia 8


OITAVO DIA

Oremos pelas almas que se deixam dominar pelo desejo de agradar.
São José era pobre e amava a pobreza.
Amava-a, porque era a condição em que o bom Deus o havia colocado, e ele queria tudo quanto Deus queria, e depois, porque, em virtude duma graça particular, compreendia todo o embaraço, todas as inquietações que causam as riquezas. Jesus lhe havia dito, em seus colóquios íntimos, que o pobre que trabalha e se resigna, encontra mais facilmente o caminho do céu. Amemos, todos nós, a posição em que estamos; renunciemos a esses desejos de possuir e de aparecer, que talvez agora sejam ainda pouco imperiosos, porém virão mais tarde atormentar nosso coração; e se alguma vez faltar-nos qualquer coisa, oh! quanto é doce então dizer ao bom Deus, como devia dizê-lo São José: Espero de vossa Providência o nosso pão para amanhã!
Uma piedosa menina dizia a Deus, falando em nome de seus pais; "Meus Deus! que tenhamos sempre o necessário, e nada mais!"

EXEMPLO

 O Padre Marchese oratoriano, em sua obra sobre a vida de Santa Margarida de Cortona, refere que essa ilustre penitente julgava dever em grande parte à proteção de São José a graça de sua admirável conversão, invocando-o frequentemente, ela teve a dita de que o próprio Filho de Deus a louvasse por esta pia prática, numa dessas revelações prodigiosas com que a favoreceu.
"A devoção que tens a meu pai adotivo", disse-lhe Jesus, "muito me compraz; e quero que lhe prestes quotidianamente algum tributo de honra e de louvor porque ele me é muito caro”. Essas palavras tanto inflamaram o fervor da serva de Deus, que amiudou os seus atos de amor e veneração ao Santo Patriarca.
Almas devotas de São José, ouvi como feita a cada um de vós esta divina exortação.

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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira

Março - Mês de São José - Dia 7



SÉTIMO DIA

Oremos pelas almas que experimentam muita repugnância em obedecer.
José era dócil a todas as ordens que lhe davam.
Submisso com o príncipe que o chama a Belém, obedece, lutando com o pesar que lhe causam os sofrimentos de Maria numa viagem tão longa e penosa! Submisso com o anjo que o manda para o Egito, obedece, sem consideração do prejuízo, que sofria em seu trabalho. Deus o quer, dizia ele consigo a cada ordem recebida, curvemo-nos à sua vontade! O que nos mandam nunca tem para nós as penosas consequências que experimentou São José. Como ele, saibamos dizer: isto me incomoda, me aborrece, me fadiga, mas Deus o quer; cumpra-se a sua santa vontade!

EXEMPLO

 O Beato Hermano de Steinfel, da Ordem dos premonstratos, foi, desde menino, fervoroso devoto de São José.
Meditava habitualmente nas virtudes do santo Patriarca, e aplicava-se a reproduzi-las na sua conduta. A Santíssima Virgem, sensível como é às honras prestadas a seu castíssimo Esposo, não podia ser indiferente às devotas práticas de Hermano, e o distinguiu com favores excepcionais. Reconhecendo o zelo com que procurava imitar a São José, para que fosse mais viva a semelhança, a Virgem Maria quis comunicar-lhe alguns traços que não dependiam da vontade do santo religioso. Numa visão com que o favoreceu, e da qual o pincel e buril se inspiraram brilhantemente, Maria Santíssima recomendou a Hermano que a seu nome juntasse também o de São José; o que ele fez com alegria, chamando-se desde então Hermano José.
Como o Beato Hermano, sejamos fiéis devotos de São José para ganhar a proteção particular da Santíssima Virgem.



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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira