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Março - Mês de São José - Dia 18




DÉCIMO OITAVO DIA

Oremos pelas pessoas que são muito susceptíveis
São José era paciente
Paciente em sua pobreza habitual que lhe havia de ser penosa, porque o impedia de prestar a Jesus o conforto que seu coração desejava proporcionar-lhe... Não se lastimava disso. Paciente em seu trabalho de todos os dias que para ele, como para todos, devia ter suas horas de monotonia, de fadiga e de fastídio: nunca o deixava.
Duas lições importantes: contra os acidentes ou males de nossa condição, sejamos pacientes para minorá-los; contra o tédio de nosso trabalho, revistamo-nos de mais firmeza, de mais constância: Deus contará os nossos esforços... Farei hoje um ato de abandono à Providência.

EXEMPLO

Um padre da Companhia de Jesus, em Outubro de 1867, publicou o seguinte: "Estando iminente a invasão dos garibaldinos, seis dos nossos religiosos conduziram os colegiais de Tívoli para Roma, e onze ficaram em Tívoli onde se acharam durante oito dias com os garibaldinos. Fizeram o voto de celebrar o Tríduo solene em honra de São José, se nada sofressem. O inimigo ocupou todas as casas religiosas, menos a nossa. Os garibaldinos dormiam então em cima de palha, acontecendo que as nossas "classes" estavam cheia de bons leitos dos zuavos pontifícios que tínhamos alojado um pouco antes. Não nos impuseram contribuição, fizeram-nos uma só visita, e até um deles, entrando em nossa igreja, ofereceu ao Padre Reitor um livro apanhado na biblioteca do Seminário. Só na manhã última é que nos fizeram uma requisição de quatro barris de vinho, que foram postos à sua disposição mas, à notícia de primeira derrota de Mentona, se retiraram, deixando os barris ainda intactos. O Padre veio com uma deputação de três alunos juntar-se a nós para o encerramento do tríduo solene celebrado em honra de São José. A notícia de nossa preservação causou admiração geral em Roma, e o Santo Padre se dignou conceder, por um breve em pergaminho, uma indulgência plenária para o nosso Tríduo "ad perpetuam rei memoriam."
Seja o Santo Patriarca o defensor de nossas pessoas e de nossos bens contra todas as conspirações e ataques dos injustos e dos maus.


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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira

Março - Mês de São José - Dia 17




DÉCIMO SÉTIMO DIA


 Oremos por todas as pessoas que se ocupam da salvação das almas.
São José era cheio de zelo pela glória de Deus
Não conhecemos pormenores sobre o apostolado de São José, mas pode-se afirmar que não deixava passar ocasião de falar de Jesus. Há quem se esqueça um instante daqueles a quem ama? "Sua estada no Egito", diz um autor, "foi ocasião de numerosas conversões." "o verdadeiro Deus não é conhecido!" dizia a Virgem Maria, e ei-los um e outro, primeiro a orarem com fervor depois, atraindo todos a si com delicadeza e afabilidade, e logo explicando os mistérios da fé, indiferentes às repulsas e aos desprezos que algumas vezes sofriam!
Exemplo para nós! Custa pouco dizer uma boa palavra, um conceito piedoso... Talvez que a alma, sobre 9 qual cairá essa palavra só esperasse este impulso para se render a Deus. Oh! digamos todos os dias alguma coisa do nosso bom Deus.

EXEMPLO

Durante o verão do ano de 1862, uma enfermidade epidêmica assolou a cidade de Chambery, fazendo inúmeras vítimas. Temeroso do flagelo que ameaçava-lhes as ovelhas, o zeloso pastor da paróquia de São Pedro convoca os fiéis à Igreja e exorta-os vivamente a se colocarem, naquelas graves circunstâncias, debaixo da proteção da Virgem Maria e de São José. Em sete domingos consecutivos fizeram-se piedosos exercícios em honra da Mãe de Deus e de seu puríssimo Esposo, acudindo a multidão compacta: e o Senhor atendeu visivelmente àquela poderosa meditação. Durou o flagelo cerca de três meses, mas, (coisa inaudita!) nessa freguesia, cuja, população era já superior a três mil almas, não houve nesse período "uma só morte" ao passo que os sinos das outras igrejas dobravam frequentemente a finados, os de São Pedro só tiveram ocasião de se fazer ouvir em sons festivos anunciando os ofícios religiosos ou os casamentos e batizados. Com isso ainda mais se propagou entre esse bom povo a devoção a São José e, em quaisquer perigos, todos o procuraram com ilimitada confiança.
Nos dias das calamidades públicas, invoquemos, de modo particular, o patrocínio de São José.

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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira

Março - Mês de São José - Dia 16





DÉCIMO SEXTO DIA
 Oremos na intenção de reprimir todos os sinais de mau humor que nos escapam.
São José tinha habitualmente o sorriso nos lábios. Só a perda de Jesus podia afligi-lo porque a presença do Filho de Deus era para ele um manancial inexaurível de felicidade. Representai José voltando à tarde de um trabalho realizado longe da família. O sorriso não o deixou: leva consigo a imagem de Jesus; mas ao regresso que delícia! Maria esperava-o com essa ansiedade serena e jubilosa de um coração que ama sempre com um amor novo, Jesus o esperava e corre-lhe ao encontro, estende-lhe os bracinhos, o seu Pai suspende-o com ternura, beija-o com respeito e chora de alegria. Eram, cada dia, novos e inefáveis gozos. José experimentou-os todos os dias de sua vida: as angústias do Calvário foram reservadas à Virgem Maria.
Ó Jesus, também eu devo estar sempre contente porque posso, como São José, possuir- vos pela comunhão todos os dias da vida.

EXEMPLO
No ano de 1657, na cidade de Anvers, uma religiosa agostiniana, de nome Isabel, afetada da cruel enfermidade da pedra, padecia dores atrozes que chegavam a fazê-las perder os sentidos. Tanto se lhe agravou o estado, que os médicos perderam a esperança de curá-la. Desenganada dos socorros humanos, a boa religiosa, a exemplo de Santa
Teresa, recorreu a São José e, fazendo benzer um cordão em honra desse Santo, o pôs sobre os rins, atando-o à cintura. Não foi vã a sua confiança: o mal desapareceu para sempre. Os Bolandistas em sua obra monumental sobre os "Fatos dos Santos" consignam este milagre e o dão como autêntico. A notícia do prodigioso fato propagou-se em muitos países, e a feliz inspiração de Anvers foi seguida com êxito igual por muitos devotos. Essa é a origem do cíngulo de São José, distribuído pelas mais antigas confrarias do Santo Patriarca, e enriquecido pela Igreja muitas indulgências.


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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira

Março - Mês de São José - Dia 15


DÉCIMO QUINTO DIA

Oremos para que o bom Deus nos proporcione hoje a ocasião de dedicarmo-nos por alguém.
São José era dedicado
A dedicação é o dom de si mesmo. Desde o momento em que se uniu a Maria, José não se pertenceu mais. É todo de Jesus, todo de Maria! Se é preciso acompanhar Maria à casa de Isabel, se é preciso conduzi-La a Belém, José está pronto. Ordenam-lhe a fuga para o Egito: não hesita um instante. Há de modificar todos os seus planos de conduta, voltar para Nazaré, quando sua intenção era continuar em Jerusalém; sempre a mesma dedicação:
Sede o meu modelo, ó São José! Que eu seja tudo, primeiro, de nosso bom Deus e, depois, do meu dever, da abstinência e da caridade. Que eu nunca me faça rogar para prestar um serviço.

EXEMPLO

Um dos mais hábeis pintores da escola francesa estava em Roma, e havia sido encarregado de fazer um grande quadro representando a proclamação do dogma da Imaculada Conceição. Traçado que foi o esboço do importante quadro, dirigiu-se ao Vaticano a ouvir a opinião de Pio IX. Com todo o talento e boa vontade, o notável artista procurara agrupar em redor do trono do Eterno as Miríades de Anjos e Santos que compõem a Corte Celeste: esmerara-se em sua obra, mas, ainda assim, receoso, apresentou o desenho ao Papa. Este logo ao primeiro exame, lhe diz: - "E São José, onde está Ele? ... O artista, mostrando um grupo meio sumido nas nuvens da glória responde: - "Colocá-lo-ei ali!" "Não", volvei-lhe Pio IX e apontando um lugar ao lado de Jesus Cristo, diz: "É aí e só aí que haveis de colocar No céu não é outro o seu lugar, é esse". Por este simples fato avalia-se a viva devoção de Pontífice ao Patriarca e o fervor e confiança com que, a 8 de dezembro de 1870, o proclamou Padroeiro da Igreja universal.
Seguindo a pia indicação do imortal Pio IX, honremos e procuremos São José como o Santo mais vizinho do Filho de Deus na glória celeste.


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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira

Março - Mês de São José - Dia 14



DÉCIMO QUARTO DIA
Oremos pelas pessoas demasiado delicadas que nada querem suportar.
São José foi provado pelos sofrimentos Jesus não poupou as dores à sua divina Mãe; não devia poupá-las àquele que chamava seu pai neste mundo... A dor purifica os culpados e santifica os justos. Meditemos sobre a mais cruciante de todas: a perda de Jesus ... Perder Jesus, com este pensamento: Estará, talvez, a esta hora entre as mãos dos que lhe vão dar a morte! e não o verei mais...E com estrouto ainda mais terrível! Eu o perdi, talvez por minha culpa! Oh! quem dirá o que tais pensamentos despertem de angústias num coração terno, amante e dedicado!... Juntai à dor pessoal de José a impressão que lhe causam os terrores, as lágrimas, as apreensões de Maria angustiada. Pobre Pai! chora também ele e dizia a Deus: "Meu Deus! restituí a Maria o seu Jesus, e tomai a minha vida!" Contai com o sofrimento... Mas pedi a São José a graça de não ter que sofrer a perda de Jesus.

EXEMPLO

Ana Maria Bufet, a piedosa fundadora da peregrinação de São José da Boa Esperança, vivia numa gruta do rochedo d'Espaly, ocupando-se na instrução religiosa das crianças e na assistência aos enfermos, às horas que lhe ficavam da oração. Esclarecida por uma fé viva, aquilatava o poder e os privilégios de São José e pressentia o que a devoção viria a ser numa época de tantos perigos para a família e para a sociedade. O fervor com que se rezava naquele santuário improvisado, alcançou da Providência Divina tantas graças extraordinárias que para ali se estabeleceu uma corrente constante de peregrinações. Ana Maria teve ainda outras recompensas: viu juntar-se ao altar do rochedo d'Espaly um belo templo ereto a São José e a peregrinação à gruta foi enriquecida por Leão XIII com insignes favores, entre os quais uma indulgência plenária em todas as festas do Santo Patriarca. Radiante de contentamento, a santa velhinha dizia repetidas vezes depois disso: "Não tardo muito a ir ver São José." E depois de alguns meses de sofrimentos suportados com uma resignação exemplar, os 82 anos de idade, morreu no ósculo do Senhor, invocando com alegria o nome do Santo de sua particular devoção.
Imploremos a bênção e a proteção de São José em favor de todas as devoções e obras pias, por mais humildes que lhes seja a origem.



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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira