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14/03 - Em honra a São José - excertos do livro

SÃO JOSÉ
Na Vida de Cristo e da Igreja
Pe. Maurício Meschler, S.J.
Edição de 1943




3.   O ESPOSO DE MARIA
A Sagrada Escritura insiste neste ponto: São José é o esposo de Maria. “E Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus que é chamado Cristo” (Mt 1,16). E tem razão. Daí procedem, para José, consequências extremamente importantes; dentre elas, em primeiro lugar, a tríplice relação que o une a Maria.

13/03 - Em honra a São José - excertos do livro

SÃO JOSÉ
Na Vida de Cristo e da Igreja
Pe. Maurício Meschler, S.J.
Edição de 1943



2.   O SANTO DA INFÂNCIA DE JESUS
Depois do Pai Celeste, contemplamos seu Divino Filho, que Ele enviou ao mundo, reachamo-nos em presença do grande mistério da Encarnação, em presença do Homem-Deus. Quais são as relações de São José com esse mistério? Para compreendê-las, examinaremos duas coisas: em que e como contribuiu S. José para esse mistério?
De três maneiras concorreu ele para o mistério da Encarnação.

12/03 - Em honra a São José - excertos do livro

SÃO JOSÉ
Na Vida de Cristo e da Igreja
Pe. Maurício Meschler, S.J.
Edição de 1943



1.   A SOMBRA DO PAI CELESTE
Sombra do Pai celeste! É um nome que os autores espirituais gostam de dar ao nosso santo. A imagem é belíssima, e não menos exata. Ela resume muito bem a missão e a grandeza de São José. Antes de tudo, não e ele o pai do Salvador? O Pai Celeste é o exemplar e o princípio de toda paternidade no céu e na terra (Ef 3,15). Um pai, seja qual for, é sempre o representante dessa paternidade augusta. Mas não pertence esta glória muito especialmente a São José? Ela é a sua glória sob um tríplice ponto de vista.

11/03 - Em honra a São José - excertos do livro

SÃO JOSÉ
Na Vida de Cristo e da Igreja
Pe. Maurício Meschler, S.J.
Edição de 1943

SEGUNDA PARTE
A VIDA DE SÃO JOSÉ NA IGREJA
 A vida de São José na terra estava terminada. Era o fim do seu ministério junto à pessoa divina do Verbo Encarnado. Mas o santo patriarca sobreviveu a si mesmo até neste mundo. Na Igreja, que é o corpo místico de Jesus Cristo, seu papel prossegue através das honras que o cercam, das virtudes de que ele nos deu o exemplo, da eficácia da sua intercessão, do poder do seu patrocínio. Hánisso, para as almas, uma força, uma lição, um consolo. Para os fiéis,são esses outros tantos motivos de honrar o nosso santo e de trabalhar para lhe imitar as virtudes.
A glória de São José, no céu, é certamente grande. Está em relação com a sua dignidade e merecimentos, como com a gratidão e a liberalidade do Salvador. Nesta terra, ele deu sem medida, pois inspirava-o a caridade mais ardente; e o Senhor, por sua vez, dá-lhe na glória “uma boa medida”, calcada e acogulada (Lc6,38). Para recompensar esse servo bom e fiel, estabeleceu-o “sobre todos os seus bens” (Mt 24, 47). Colocou o trono de seu pai nutrício junto ao trono de sua Mãe puríssima. Tanta glória excede a nossa compreensão. Um dia, na eternidade, ela fará a nossa alegria. Mas, já neste mundo, nos é dado contemplar-lhe de alguma sorte o reflexo na Igreja, no reino terrestre de Jesus Cristo.
Estudemos essa ação de São José na Igreja. Vejamos por que tributo de honra e de gratidão os fiéis se esforçam afim de parar a sua dívida para com ele. A ordem a seguir está indicada: estudemos primeiro as honras e os privilégios fundados nos laços que unem São José à pessoa do Salvador, porquanto eles projetam uma viva luz sobre a excelência das suas virtudes, lhe asseguram a homenagem e a veneração dos fiéis e estimulam as almas à imitação das suas virtudes.

10/03 - Em honra a São José - excertos do livro

SÃO JOSÉ
Na Vida de Cristo e da Igreja
Pe. Maurício Meschler, S.J.
Edição de 1943



9.A MORTE DE SÃO JOSÉ

A tranquila ventura dessa vida em Nazaré foi interrompida pelo falecimento de São José. Nada sabemos de certo sobre as circunstâncias dessa morte. Parece que José já deixara esta terra quando o Salvador, na idade de cerca de trinta anos, principiou a sua vida pública. Não o achamos entre os convidados das bodas de Caná. É que provavelmente já havia morrido, do contrário seria mencionado com Jesus e Maria. Não está também entre os que, no Calvário, rodeiam o Salvador crucificado; do contrário, não teria Jesus confiado Maria aos cuidados de São João. Pode-se admitir que José morreu quando o Homem-Deus, chegado à idade adulta, ficou em condições de cuidar de si mesmo e de sua Mãe.