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Março - Mês de São José - Dia 26



VIGÉSIMO SEXTO DIA

Oremos para que todas as nossas ações se inspirem no amor de Deus.
São José era de uma justiça e de uma probidade perfeita.
É raro, em verdade, querer-se enganar formalmente, mas há pequenas fraudes que se cometem comumente sem escrúpulos e sem remorsos, quer em conselhos que se dão com egoísmo, sem considerar se prejudicarão a outros; quer no uso das coisas alheias, sem a permissão de seus donos; quer na falta de cuidado com objetos que se obtém por empréstimo e que, por nossa negligência, se arruínam e muitas vezes se extraviam! São José, em suas relações com o próximo, era de uma probidade escrupulosa! Acostumai-vos a respeitar o que não é vosso.
Pouco é pouco, sem dúvida, mas a justiça é delicada e clama sempre que ofendida.

EXEMPLO

Um moço da cidade de Turim que não tinha nenhum principio religioso, comprando uma vez um pouco de rapé distraidamente pôs-se a ler o papel em que este fora envolvido; era uma oração a São José para obter a graça de uma boa morte. Essa oração, que mal compreendia, despertou-lhe certo interesse e tocou-lhe o coração. A cada instante voltava à sua leitura. Os camaradas, excitados pela curiosidade, queriam tomar-lhe das mãos aquela folha para ver o que continha mas o moço a escondeu e entrou de novo a divertir-se com eles. Sentia, porém um desejo ardente de tornar a ler a pequenina oração, que de princípio lhe causara uma impressão indizível; e assim logo que o deixaram só, volveu à leitura, e tantas vezes a fez que acabou por aprendê-la de cor e repeti-la por hábito. São José não foi insensível a esta homenagem, embora quase involuntária: moveu de tal sorte o coração deste moço, que por si mesmo procurou um sacerdote que o instruísse na religião e, conduzido ao serviço de Deus, nele perseverou até a morte.
Roguemos a São José que cerque de bons exemplos e santas inspirações todos os seus devotos, para que eles o glorifiquem no tempo e na eternidade.

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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira