Leitura Indulgenciada - A Alma Gloriosa de Maria - 16

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XVI. Alma de Paz
Jesus, o Mestre Divino, ensinando a humildade e a doçura, acrescentou como prêmio: se as praticardes, achareis a paz para vossas almas”. Ora, se Maria, como vimos, praticou, com tanta perfeição, as duas encantadoras virtudes do Coração Divino, não pode haver dúvida de que a sua paz foi grande, imensa, profunda! Paz! como soa deliciosamente aos nossos ouvidos esta palavra, tão curta e tão imensa, que a maldade dos homens vai desterrando, pouco a pouco, de sobre a face da terra! Paz! E a gente se lembra da superfície tranquila do lago onde tudo se espelha, até o azul do céu e as aves que voam nas alturas; do campo verdejante, acariciado pela aragem da tarde e beijado pelo sol que se deita; do lar feliz, onde se vê a família reunida em doce comunhão; das naves silenciosas de um templo e do claustro de um convento; imagens da paz...

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XV. ALMA DE MANSIDÃO
Jesus, ensinando a humildade, ensinou também a mansidão. “Aprendei de mim que sou de coração manso”. Oh! se nós compreendêssemos toda a força que se encerra na fraqueza aparente da mansidão!

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XIV. alma humilde
Disse o Divino Mestre um dia: “Aprendei de mim que sou humilde de coração”. Palavra admirável, que tem sido repetida, inúmeras vezes, através dos séculos, infelizmente não com aquele resultado que quisera Cristo. Pois se há virtude posta de lado nos nossos dias, como mesquinha e apoucada, é a muito nobre virtude da humildade. 

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XIII. ALMA DE BONDADE
Era de rochedo, a Alma gloriosa de Maria. Mas como aquele maravilhoso rochedo do deserto que, ao contato da vara de Moisés, jorrou água em abundância, para desalterar a multidão que morria de sede e de cansaço. Do rochedo da alma de Maria, percutido pela graça, não tem cessado de brotar a água límpida da verdadeira caridade, o mel da bondade (Ps 80, 17). É esta a única força capaz de fender este rochedo: a força do amor. E é o seu amor para com os homens que faz promanar da pedra — como dizia Job — rios de azeite. Foi o Verbo Humanado que tocou neste rochedo prodigioso, pois — como escreve Cornélio a Lápide — habitando Ele no seio de Maria, encheu de tal modo a Divina Mãe de bondade, que ela valesse sempre a todos os que precisassem de seu auxilio. Por isso, ela, que tanto amava a solidão de sua morada, corre apressada à casa de Isabel e lá fica três meses, derramando o óleo de sua bondade, nutrindo com o mel de sua doçura.

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XII. Alma de Rochedo
O corpo do primeiro homem era de argila. A sua alma, porém, um sopro de Deus. E Deus é imutável no meio de tudo o que muda. Assim como o rochedo batido pelos vagalhões revoltos do mar. Rochedo! Que coisa solene, grandiosa! As ondas se movem. Levantam-se. Bramem enfurecidas. Açoitam desesperadas. O rochedo lá está. Imóvel. Soberano. Assim são as almas que mais se aproximam de Deus. Entre as quais, em primeiro lugar, a alma gloriosa de Maria: alma de Deus, já o vimos, portanto, alma de rochedo. Sobre elas é que Jesus Cristo constrói as suas maravilhas. Pois não foi sobre São Pedro, a grande Pedra, que Ele construiu a sua Igreja? Sobre o rochedo da alma de Maria, Ele mesmo repousou e, tendo experimentado a sua firmeza, descansou sobre ela a humanidade redimida. Alma de rochedo! Foi por isso que o vento da soberba a não derribou, quando foi escolhida para a tremenda dignidade de Mãe de Deus, nem se curvou à saudação grandemente honrosa de sua prima Santa Isabel. Foi esta alma de rochedo que resistiu, quando lhe bateu de encontro a profecia cruel de Simeão; ou, quando, tão jovenzinha ainda, teve que fugir para o Egito, para lá esconder o seu tesouro. Nem sucumbiu quando lhe disseram que o Filho Divino fora preso, esbofeteado, cuspido, julgado, condenado. Era o rochedo sempre firme. E teve fortaleza ainda para afrontar — na rua da ignomínia em busca de seu Filho — aquele mar revolto da populaça desvairada que esbravejava, blasfemava, urrava, ameaçava...  E ao expirar a grande Vítima, quando o sol perdeu a sua luz, e o véu do templo se rasgou, quando a terra toda tremeu e os rochedos se partiram, só um rochedo ficou inabalado: foi o rochedo maravilhoso da alma de Maria. Admirável firmeza! E não foi junto deste rochedo que se refugiaram os apóstolos, depois da morte do Divino Mestre, com medo dos judeus?