Capítulo XX - Pelos sacerdotes defuntos

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XX
Pelos sacerdotes defuntos
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ACOLHE, ó Jesus, a oração que se eleva do meu coração ao trono da tua misericórdia. É uma oração toda impregnada de amor, de piedade, de veneração.. Ó Jesus, eu te peço pelos teus sacerdotes defuntos! — Recorda, ó grande Deus, quanto trabalharam por ti neste mesmo templo, junto deste mesmo altar, no tribunal da penitência, no púlpito, com a voz, com o exemplo, e talvez entre prantos e dores. 

Capítulo XIX - Dentro em breve

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XIX
Dentro em breve
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PARECE, realmente, que eu tenho encontrado o modo de amargurar todas as minhas alegrias, ainda as mais legítimas e santas. Poderia gozar em paz horas tranquilas, dias inteiros mesmo; e, afinal, vou-me angustiando com temores verdadeiramente estranhos.

Capítulo XVIII - Recordações

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XVIII
Recordações
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SE não tivesse mil razões para fazer companhia a Jesus, bastar-me-ia só esta — a das recordações que me desperta o lugar em que Ele está.

Capítulo XVII - Tenho medo

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XVII
Tenho medo
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TENHO visto mais de um a morrer... Às vezes encontram-se motivos de consolação; mas quantas vezes o nosso espírito fica aterrado! Ao ver a resignação, que em muitos acompanha os espasmos da agonia, o coração enternece-se e sente-se inveja daqueles moribundos; ao assistir aos últimos arrancos da morte, sente-se o peito oprimido de terror. Como suportar sem um lamento e uma impaciência os tormentos da última hora?

Capítulo XVI - O Coração de Jesus

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XVI
O Coração de Jesus
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TODAS as almas cristãs o conhecem... Ao menos de nome; mas quantas o conhecem como ele é em si mesmo? Se fosse bem conhecido, seria mais vivo e potente, e desapareceriam de vez certos receios que, de cristãos, só têm uma leve aparência.
Jesus, ao apresentá-lo à Beata Margarida, disse estas palavras: — «eis o Coração que tanto amou os homens.» — Palavras que deviam ser recordadas por todos, quando se lê o Evangelho, quando se meditam os novíssimos, quando se teme a justiça divina, sempre e em toda a parte.