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Março - Mês de São José - Dia 17




DÉCIMO SÉTIMO DIA


 Oremos por todas as pessoas que se ocupam da salvação das almas.
São José era cheio de zelo pela glória de Deus
Não conhecemos pormenores sobre o apostolado de São José, mas pode-se afirmar que não deixava passar ocasião de falar de Jesus. Há quem se esqueça um instante daqueles a quem ama? "Sua estada no Egito", diz um autor, "foi ocasião de numerosas conversões." "o verdadeiro Deus não é conhecido!" dizia a Virgem Maria, e ei-los um e outro, primeiro a orarem com fervor depois, atraindo todos a si com delicadeza e afabilidade, e logo explicando os mistérios da fé, indiferentes às repulsas e aos desprezos que algumas vezes sofriam!
Exemplo para nós! Custa pouco dizer uma boa palavra, um conceito piedoso... Talvez que a alma, sobre 9 qual cairá essa palavra só esperasse este impulso para se render a Deus. Oh! digamos todos os dias alguma coisa do nosso bom Deus.

EXEMPLO

Durante o verão do ano de 1862, uma enfermidade epidêmica assolou a cidade de Chambery, fazendo inúmeras vítimas. Temeroso do flagelo que ameaçava-lhes as ovelhas, o zeloso pastor da paróquia de São Pedro convoca os fiéis à Igreja e exorta-os vivamente a se colocarem, naquelas graves circunstâncias, debaixo da proteção da Virgem Maria e de São José. Em sete domingos consecutivos fizeram-se piedosos exercícios em honra da Mãe de Deus e de seu puríssimo Esposo, acudindo a multidão compacta: e o Senhor atendeu visivelmente àquela poderosa meditação. Durou o flagelo cerca de três meses, mas, (coisa inaudita!) nessa freguesia, cuja, população era já superior a três mil almas, não houve nesse período "uma só morte" ao passo que os sinos das outras igrejas dobravam frequentemente a finados, os de São Pedro só tiveram ocasião de se fazer ouvir em sons festivos anunciando os ofícios religiosos ou os casamentos e batizados. Com isso ainda mais se propagou entre esse bom povo a devoção a São José e, em quaisquer perigos, todos o procuraram com ilimitada confiança.
Nos dias das calamidades públicas, invoquemos, de modo particular, o patrocínio de São José.

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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira

Março - Mês de São José - Dia 16





DÉCIMO SEXTO DIA
 Oremos na intenção de reprimir todos os sinais de mau humor que nos escapam.
São José tinha habitualmente o sorriso nos lábios. Só a perda de Jesus podia afligi-lo porque a presença do Filho de Deus era para ele um manancial inexaurível de felicidade. Representai José voltando à tarde de um trabalho realizado longe da família. O sorriso não o deixou: leva consigo a imagem de Jesus; mas ao regresso que delícia! Maria esperava-o com essa ansiedade serena e jubilosa de um coração que ama sempre com um amor novo, Jesus o esperava e corre-lhe ao encontro, estende-lhe os bracinhos, o seu Pai suspende-o com ternura, beija-o com respeito e chora de alegria. Eram, cada dia, novos e inefáveis gozos. José experimentou-os todos os dias de sua vida: as angústias do Calvário foram reservadas à Virgem Maria.
Ó Jesus, também eu devo estar sempre contente porque posso, como São José, possuir- vos pela comunhão todos os dias da vida.

EXEMPLO
No ano de 1657, na cidade de Anvers, uma religiosa agostiniana, de nome Isabel, afetada da cruel enfermidade da pedra, padecia dores atrozes que chegavam a fazê-las perder os sentidos. Tanto se lhe agravou o estado, que os médicos perderam a esperança de curá-la. Desenganada dos socorros humanos, a boa religiosa, a exemplo de Santa
Teresa, recorreu a São José e, fazendo benzer um cordão em honra desse Santo, o pôs sobre os rins, atando-o à cintura. Não foi vã a sua confiança: o mal desapareceu para sempre. Os Bolandistas em sua obra monumental sobre os "Fatos dos Santos" consignam este milagre e o dão como autêntico. A notícia do prodigioso fato propagou-se em muitos países, e a feliz inspiração de Anvers foi seguida com êxito igual por muitos devotos. Essa é a origem do cíngulo de São José, distribuído pelas mais antigas confrarias do Santo Patriarca, e enriquecido pela Igreja muitas indulgências.


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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira

Março - Mês de São José - Dia 15


DÉCIMO QUINTO DIA

Oremos para que o bom Deus nos proporcione hoje a ocasião de dedicarmo-nos por alguém.
São José era dedicado
A dedicação é o dom de si mesmo. Desde o momento em que se uniu a Maria, José não se pertenceu mais. É todo de Jesus, todo de Maria! Se é preciso acompanhar Maria à casa de Isabel, se é preciso conduzi-La a Belém, José está pronto. Ordenam-lhe a fuga para o Egito: não hesita um instante. Há de modificar todos os seus planos de conduta, voltar para Nazaré, quando sua intenção era continuar em Jerusalém; sempre a mesma dedicação:
Sede o meu modelo, ó São José! Que eu seja tudo, primeiro, de nosso bom Deus e, depois, do meu dever, da abstinência e da caridade. Que eu nunca me faça rogar para prestar um serviço.

EXEMPLO

Um dos mais hábeis pintores da escola francesa estava em Roma, e havia sido encarregado de fazer um grande quadro representando a proclamação do dogma da Imaculada Conceição. Traçado que foi o esboço do importante quadro, dirigiu-se ao Vaticano a ouvir a opinião de Pio IX. Com todo o talento e boa vontade, o notável artista procurara agrupar em redor do trono do Eterno as Miríades de Anjos e Santos que compõem a Corte Celeste: esmerara-se em sua obra, mas, ainda assim, receoso, apresentou o desenho ao Papa. Este logo ao primeiro exame, lhe diz: - "E São José, onde está Ele? ... O artista, mostrando um grupo meio sumido nas nuvens da glória responde: - "Colocá-lo-ei ali!" "Não", volvei-lhe Pio IX e apontando um lugar ao lado de Jesus Cristo, diz: "É aí e só aí que haveis de colocar No céu não é outro o seu lugar, é esse". Por este simples fato avalia-se a viva devoção de Pontífice ao Patriarca e o fervor e confiança com que, a 8 de dezembro de 1870, o proclamou Padroeiro da Igreja universal.
Seguindo a pia indicação do imortal Pio IX, honremos e procuremos São José como o Santo mais vizinho do Filho de Deus na glória celeste.


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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira

Março - Mês de São José - Dia 14



DÉCIMO QUARTO DIA
Oremos pelas pessoas demasiado delicadas que nada querem suportar.
São José foi provado pelos sofrimentos Jesus não poupou as dores à sua divina Mãe; não devia poupá-las àquele que chamava seu pai neste mundo... A dor purifica os culpados e santifica os justos. Meditemos sobre a mais cruciante de todas: a perda de Jesus ... Perder Jesus, com este pensamento: Estará, talvez, a esta hora entre as mãos dos que lhe vão dar a morte! e não o verei mais...E com estrouto ainda mais terrível! Eu o perdi, talvez por minha culpa! Oh! quem dirá o que tais pensamentos despertem de angústias num coração terno, amante e dedicado!... Juntai à dor pessoal de José a impressão que lhe causam os terrores, as lágrimas, as apreensões de Maria angustiada. Pobre Pai! chora também ele e dizia a Deus: "Meu Deus! restituí a Maria o seu Jesus, e tomai a minha vida!" Contai com o sofrimento... Mas pedi a São José a graça de não ter que sofrer a perda de Jesus.

EXEMPLO

Ana Maria Bufet, a piedosa fundadora da peregrinação de São José da Boa Esperança, vivia numa gruta do rochedo d'Espaly, ocupando-se na instrução religiosa das crianças e na assistência aos enfermos, às horas que lhe ficavam da oração. Esclarecida por uma fé viva, aquilatava o poder e os privilégios de São José e pressentia o que a devoção viria a ser numa época de tantos perigos para a família e para a sociedade. O fervor com que se rezava naquele santuário improvisado, alcançou da Providência Divina tantas graças extraordinárias que para ali se estabeleceu uma corrente constante de peregrinações. Ana Maria teve ainda outras recompensas: viu juntar-se ao altar do rochedo d'Espaly um belo templo ereto a São José e a peregrinação à gruta foi enriquecida por Leão XIII com insignes favores, entre os quais uma indulgência plenária em todas as festas do Santo Patriarca. Radiante de contentamento, a santa velhinha dizia repetidas vezes depois disso: "Não tardo muito a ir ver São José." E depois de alguns meses de sofrimentos suportados com uma resignação exemplar, os 82 anos de idade, morreu no ósculo do Senhor, invocando com alegria o nome do Santo de sua particular devoção.
Imploremos a bênção e a proteção de São José em favor de todas as devoções e obras pias, por mais humildes que lhes seja a origem.



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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira

Março - Mês de São José - Dia 13


DÉCIMO TERCEIRO DIA

Oremos para que o nosso bom Deus nos inspire desejo de propagar cada vez mais a devoção a Santíssima Virgem. São José tinha uma afeição terna por Maria
Amava-a por suas virtudes. "Maria", diz um autor pio, "até nas mínimas coisas desvelava-se com São José: informava-se de seus gostos, de suas necessidades, de seu trabalho; velava em que nada lhe faltasse, estava sempre disposta a lhe fazer a vontade". O coração de São José compreendia estas delicadezas e procurava provar-lhe o reconhecimento. Ele amava a Maria, principalmente porque era Mãe de Jesus! Não tenho também eu as mesmas razões, para amara Virgem Mãe...? Ah! se eu procurasse examinar o que Maria faz por mim, não a encontraria sempre solicita comigo e a me dispensar cuidados. Não é Ela quem me dá Jesus? Eu também vos amo, ó Maria, sim, eu Vos amo!

EXEMPLO

O Padre Huguet, religioso marista, foi na segunda metade do século passado o mais ardente pregador da devoção a São José. Não há muitas pessoas piedosas que desconhecem as inúmeras publicações que fez sobre o culto ao Santo Patriarca. O Padre Ramiére, fundador do "Apostolado da Oração", escreveu-lhe um dia o seguinte: Se a imprensa é um campo de batalha, se cada bom livro que encontra aceitação é uma vitória ganha para causa de Deus, se cada exemplar espalhado na sociedade é um soldado que continua durante anos a combater o erro e o vício: eu não sei se haverá na França um Marechal que comande um exército tão numeroso quanto o vosso, e que em sua fé de ofício conte tantas campanhas felizes. " Os dois ilustres religiosos morreram quase ao mesmo tempo em 1884 e um dos companheiros do Padre Huguet, relatando ao "Mensageiro do Coração de Jesus" a morte do santo sacerdote, o fez assim: "Como o intrépido apóstolo do Sagrado Coração, o zeloso propagador do culto de São José, morreu com as armas na mão! Desde certo tempo o Revmo. Padre Huguet falava muitas vezes da morte, mas exteriormente nada fazia prever um fim tão próximo. A 19 de fevereiro caiu de cama e, a 21, às 7 horas da manhã, depois de curta e suave agonia, entregou a alma a Deus. Na véspera, tinha recebido o Santo Viático e a Extrema-Unção com sentimentos de resignação e piedade que edificaram todos os assistentes. Depois chamou-me para junto de si e ditou-me estas palavras: " Tendo tido hoje a felicidade de receber todos os sacramentos, pedi a Deus pela Sagrada Família a graça de acabar bem a minha vida conforme sua divina vontade. Ah! como nestes momentos solenes se aprecia o favor de ser religioso... filho de Maria... devoto de São José!...
Invoquemos particularmente a São José em favor de todos os pregadores do seu culto.

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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira

Março - Mês de São José - Dia 12


DUODÉCIMO DIA
Oremos para que as pessoas que temos distinguido com a nossa amizade sejam ou se tornem bem piedosas. São José tinha uma ternura toda particular por Jesus.
É que conhecia quem era esse Menino muito amado Jesus parecia pequeno, fraco e ocultava, sob tais aparências, sua força, seu poder, sua majestade! Quanto mais José o contemplava e estudava, mais sentia-se transportado de admiração diante de tanta bondade para com os homens. Havia horas em que o santo Patriarca se teria prostrado aos pés da celeste criança chamando-a seu Deus! outras em que ficava como aniquilado, sem poder proferir uma palavra; era quando Jesus dizia: Meu Pai!
Modelo de minhas comunhões, ó São José, comunicai-me Vosso respeito, Vosso amor, tão terno e tão ardente por Jesus. . . Eu tenho o mesmo Deus que vós!

EXEMPLO

A Sra. de La Peltrie, cujo nome figura brilhantemente nos fatos da caridade católica, tendo lido a relação de uma importante missão que os Padres Jesuítas haviam dado entre os selvagens do Canadá, sentiu vivos desejos de concorrer também para a salvação daqueles pobres infiéis. Quando pensava nos meios de realizar sua intenção, foi atacada de uma grave moléstia, que os médicos não conheceram e da qual a desenganaram. Nesse perigo, recorreu a São José e fez voto de, se recobrasse a saúde, fundar e dotar, à sua custa, uma casa de educação cristã para as meninas daquela região em que principiava a ser pregado o Evangelho. Quase instantaneamente o mal desapareceu, pelo que, perguntando o médico surpreendido o que é que acontecera, a piedosa senhora respondeu-lhe espirituosamente: "Doutor, as minhas dores partiram para o Canadá." Fiel a seu voto, acompanhando as ursulinas que em 1639 embarcaram para Quebec, mandou ali edificar um mosteiro em que se recebessem as jovens canadenses, e veio a ser sua primeira superiora. Teve depois uma visão em que lhe foi anunciado que São José seria o protetor especial da Nova-França, o que mais tarde se realizou por aclamação pública, verificando-se ainda hoje que não há nenhum país católico em que se celebre com maior solenidade que ali a festa do Santo Patriarca.
Roguemos a São José pela prosperidade e santificação dos povos, entre os quais está mais propagado o seu culto. 


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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira

Março - Mês de São José - Dia 11



UNDÉCIMO DIA

Oremos a fim de que o bom Deus nos perdoe todo o mal que havemos causado com as nossas murmurações.
São José era todo caridade em suas palavras
Ainda nisto, que cenas edificantes em cada uma das conversações que, nas horas de repouso, entretinha a Sagrada Família! Falava-se a respeito do próximo sim, porém, com que bondade José sabia de um fato doloroso, talvez humilhante. Como se escusava o culpado, como se reduzia sua falta a um momento de fraqueza, como se buscavam todos os meios de fazê-la esquecer, como sempre se orava pelo pobre transviado! Alguns doutores atribuem a São José o pio costume de coligir a notícia de todas as ações dignas de louvor e de procurar, relatando-as, estender o bom conceito dos que as praticavam.
Não posso eu fazer o mesmo todos os dias? Ó São José, ajudai-me a curar meu espírito de sua tendência para criticar, para suspeitar, para pensar mal. Ajudai-me a encontrar sempre razões para desculpar, e a ter satisfação em relatar o bem que fazem aqueles que me cercam.

EXEMPLO

 O Padre Luiz Lallemand, que foi considerado, na Companhia de Jesus, como a cópia fiel do espírito de Santo Inácio, escolheu a São José para seu guia, e honrava-o diariamente com quatro exercícios devotos, dois durante a manhã e dois à tarde. O primeiro deles era uma elevação mental ao coração de São José, para meditar na fidelidade com que ele correspondeu à graça; ato acompanhado do exame da própria consciência, e ver se fora fiel a Deus. No segundo, considerava como São José conciliava a prática do recolhimento e da vida interior com suas ocupações exteriores; e entrava em si a examinar em que, por esse lado, se afastara de tão Santo modelo. À tarde, contemplava primeiro São José como Esposo da Santíssima Virgem, e excitava-se a amá-lo por amor de sua Esposa Imaculada; e, por último, ponderava as adorações e preitos de amor e de reconhecimento que São José rendia ao Menino Jesus, e pedia a graça de imitá-Lo. Nutrindo assim a sua fervorosa devoção, o Padre Lallemand chegou a adquirir e inspirar aos outros uma confiança ilimitada em São José.
Peçamos a São José a graça de praticar a sua devoção com pia confiança de ser sempre atendidos.

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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira

Março - Mês de São José - Dia 10



DÉCIMO DIA
Oremos pelas pessoas que gostam de ser vistas e de se mostrar ao mundo.
São José levava uma vida oculta
Todos os Santos mais ou menos têm amado a obscuridade. Que importavam a São José as honras públicas? O sorriso de aprovação de Jesus o contentava. Que lhe importavam as vistas e as conversações dos estranhos? A dulcíssima palavra de Jesus lhe bastava. Para que procuraria eu ser aplaudido em tudo o que faço? Porque me inquietar de não receber um louvor, que julgo merecido? Ó Jesus, concedei-me a graça de procurar agradar no pequeno trabalho que me é traçado, e de só aspirar à aprovação de minha consciência!

EXEMPLO

Soror Maria de São José chamava-se a religiosa carmelita que acompanhou Santa Teresa em quase todas as suas viagens. Dedicada a São José como todas as religiosas de sua Ordem, ela o tomou por seu Santo Padroeiro no dia em que professou, e a Providência quis que residisse habitualmente no primeiro mosteiro fundado em Ávila sob o nome de São José.
A piedosa carmelita procurava em tudo imitar as virtudes do Santo Patriarca, e Deus a submeteu a dolorosas provações, semelhantes às que sofreu na terra o benditíssimo Pai adotivo de Jesus. Os seus últimos quatro dias de sua vida passaram-se numa terrível agonia, sem o uso dos sentidos, e portanto sem a consolação exterior dos socorros espirituais; porém Soror Maria de São José, tolhida de dar qualquer sinal sensível, fazia, como o seu santo Padroeiro, atos internos de abandono à vontade divina, e expirou ditosamente num desses atos.
Sejamos devotos e zelosos e constantes na terra e partilharemos da glória de São José lá no céu.



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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira

Março - Mês de São José - Dia 9


NONO DIA

Oremos pelas almas que se deixam arrastar ao mal.
São José estava sempre unido a Jesus Separava-se dele o menos que podia. Era junto de Jesus que trabalhava e, era junto de Jesus que orava; repousava perto dele, com ele tomava a sua refeição.
E se alguma vez era forçado a ausentar-se, consigo levava sempre a imagem do celestial Menino... Também por isso como eram perfeitas as ações de São José! Quero hoje trabalhar, orar, repousar, como se estivesse continuamente sob as vistas de Jesus; então não terei arrebatamento, nem preguiça, nem desmazelo.
Palavra de vida esta palavra: Jesus me vê.

EXEMPLO

Ó Venerável servo de Deus Aleixo de Vigavano, capuchinho, foi devotadíssimo a São José durante a vida inteira. Avizinhando-se a hora da morte, pediu ao irmão enfermeiro que acendesse algum círios em sua cela; e interrogado para que, respondeu: "Daqui a instantes, vou receber a visita da Maria Santíssima e de seu esposo São José; e é preciso recebê-los com todas as honras." Pouco depois o moribundo avisou aos assistentes que se ajoelhassem, porque seus dois bem-aventurados hóspedes chegavam; e logo tomando uma fisionomia quase celestial, rendeu ao Senhor sua alma formosíssima e foi assistir à glorificação de seu especial Protetor de quem a Santa igreja nesse mesmo dia (19 de Março) fazia a solene comemoração.
Não nos separemos de São José durante a vida, seremos por ele assistidos à hora da morte.


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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira


Março - Mês de São José - Dia 8


OITAVO DIA

Oremos pelas almas que se deixam dominar pelo desejo de agradar.
São José era pobre e amava a pobreza.
Amava-a, porque era a condição em que o bom Deus o havia colocado, e ele queria tudo quanto Deus queria, e depois, porque, em virtude duma graça particular, compreendia todo o embaraço, todas as inquietações que causam as riquezas. Jesus lhe havia dito, em seus colóquios íntimos, que o pobre que trabalha e se resigna, encontra mais facilmente o caminho do céu. Amemos, todos nós, a posição em que estamos; renunciemos a esses desejos de possuir e de aparecer, que talvez agora sejam ainda pouco imperiosos, porém virão mais tarde atormentar nosso coração; e se alguma vez faltar-nos qualquer coisa, oh! quanto é doce então dizer ao bom Deus, como devia dizê-lo São José: Espero de vossa Providência o nosso pão para amanhã!
Uma piedosa menina dizia a Deus, falando em nome de seus pais; "Meus Deus! que tenhamos sempre o necessário, e nada mais!"

EXEMPLO

 O Padre Marchese oratoriano, em sua obra sobre a vida de Santa Margarida de Cortona, refere que essa ilustre penitente julgava dever em grande parte à proteção de São José a graça de sua admirável conversão, invocando-o frequentemente, ela teve a dita de que o próprio Filho de Deus a louvasse por esta pia prática, numa dessas revelações prodigiosas com que a favoreceu.
"A devoção que tens a meu pai adotivo", disse-lhe Jesus, "muito me compraz; e quero que lhe prestes quotidianamente algum tributo de honra e de louvor porque ele me é muito caro”. Essas palavras tanto inflamaram o fervor da serva de Deus, que amiudou os seus atos de amor e veneração ao Santo Patriarca.
Almas devotas de São José, ouvi como feita a cada um de vós esta divina exortação.

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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira

Março - Mês de São José - Dia 7



SÉTIMO DIA

Oremos pelas almas que experimentam muita repugnância em obedecer.
José era dócil a todas as ordens que lhe davam.
Submisso com o príncipe que o chama a Belém, obedece, lutando com o pesar que lhe causam os sofrimentos de Maria numa viagem tão longa e penosa! Submisso com o anjo que o manda para o Egito, obedece, sem consideração do prejuízo, que sofria em seu trabalho. Deus o quer, dizia ele consigo a cada ordem recebida, curvemo-nos à sua vontade! O que nos mandam nunca tem para nós as penosas consequências que experimentou São José. Como ele, saibamos dizer: isto me incomoda, me aborrece, me fadiga, mas Deus o quer; cumpra-se a sua santa vontade!

EXEMPLO

 O Beato Hermano de Steinfel, da Ordem dos premonstratos, foi, desde menino, fervoroso devoto de São José.
Meditava habitualmente nas virtudes do santo Patriarca, e aplicava-se a reproduzi-las na sua conduta. A Santíssima Virgem, sensível como é às honras prestadas a seu castíssimo Esposo, não podia ser indiferente às devotas práticas de Hermano, e o distinguiu com favores excepcionais. Reconhecendo o zelo com que procurava imitar a São José, para que fosse mais viva a semelhança, a Virgem Maria quis comunicar-lhe alguns traços que não dependiam da vontade do santo religioso. Numa visão com que o favoreceu, e da qual o pincel e buril se inspiraram brilhantemente, Maria Santíssima recomendou a Hermano que a seu nome juntasse também o de São José; o que ele fez com alegria, chamando-se desde então Hermano José.
Como o Beato Hermano, sejamos fiéis devotos de São José para ganhar a proteção particular da Santíssima Virgem.



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Março - Mês de São José - Dia 6



SEXTO DIA
Oremos em união com as pessoas do claustro e do século que se levantam em meio da noite para elevarem suas preces a Deus.
São José era observante do silêncio
Todos os Santos têm amado o silêncio. Duas coisas mais contribuíam para fazê-lo amar a São José: 1° - sua aplicação ao trabalho; ele tinha sua tarefa de cada hora marcada e não se ocupava senão em adiantá-la; 2.° - sua atenção para com Jesus, que lhe enchia o coração e o espírito. Falar é destruir-se, e não executar com perfeição possível a tarefa aceita, é esquecer que se está em presença de Jesus.
Em todas as idades é difícil guardar o silêncio, mas eu vou esta manhã prestar-lhe uma homenagem, reduzindo-me durante algum tempo a só falar o que for de absoluta necessidade.

EXEMPLO
Em seu livro - "Manual completo de São José" - narra o Cônego Bonaccia que, ao ser aprovada no Parlamento subalpino a lei de supressão das casas religiosas na Itália, um bom e humilde religioso, orando a São José, queixou-se-lhe com toda a confiança da sorte que iam ter a sua igreja e seu convento construído havia pouco num sítio do ducado de Placência, com um grande auxílio do santo Patriarca. Mas este veio logo sossegá-lo, lhe aparecendo em sonho, acompanhado da Santíssima Virgem e de multidão de anjos, que lhe dirigiram distintamente estas palavras: "Vós não saireis absolutamente." O religioso, despertando em seguida a visão, sentiu-se calmo e animado. Sucedeu isto em Julho de 1866, e quando a 31 de dezembro do mesmo ano, os agentes da força vieram executar o decreto, em vez de fazerem sair os religiosos, suas palavras foram estas: "Ficai tranquilos, porque vós, assim como alguns outros, não saireis." De fato, o fervoroso devoto de São José com outros seis de seus companheiros ficaram na posse da igreja e do convento.
Nos dias de vexames e perseguição às instituições religiosas, roguemos, a São José que lhes venha em socorro.

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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira

Março - Mês de São José - Dia 5


QUINTO DIA

Oremos para expiar os pecadores que ora se cometem.
São José orava com piedade À tarde, pela manhã, muitas vezes no dia reuniu-se ele com Jesus e Maria, e juntos diziam suas orações ao bom Deus. . . Era Jesus quem presidia... Maria e José respondiam. Oh! quanta piedade, modéstia, atenção e felicidade.
Se lá tivéssemos estado, também teríamos orado com fervor... Não o podemos fazer ainda?
Imaginarei hoje que estou no meio da Sagrada Família, escutarei a oração como se Jesus a fizesse, assistirei a elas com reconhecimento, e responderei sem impaciência, nem precipitação, sem elevar demasiado a voz e sem omitir nenhuma das palavras indicadas.

EXEMPLO

São Bento José Labre teve, desde tenra infância, uma grande devoção a São José, de quem foi um dos mais fiéis imitadores. Humilde e oculto, como seu augusto Patrono, amou de preferência as privações e os sofrimentos. Professando voluntariamente a pobreza, contentava-se com os alimentos mais grosseiros, e do pão que recebia de caridade pública, reservava a maior parte para outros necessitados. Peregrino infatigável, percorria a pé as maiores distâncias e não media perigos e obstáculos para visitar os principais santuários do mundo, acompanhando nessas pias jornadas os sentimentos de São José, quando atravessava as ruas de Jerusalém em busca de Jesus e ia encontrá-lo no templo. Chegado ao termo de cada peregrinação, passava as noites à porta da igreja e as horas do dia no interior, ajoelhado no lugar mais retirado e obscuro, em contínua oração, a escutar a voz de Jesus, presente no Sacramento eucarístico, e embebido nessa doce contemplação que era também as delícias do Santo Patriarca no seu exílio do Egito e na abençoada casinha de Nazaré. Passou os últimos anos em Roma, e aí morreu em 1783, na quarta-feira santa, espalhando-se logo por toda a cidade a notícia de que morrera um Santo. A brevidade com que a Igreja propôs à veneração dos fiéis e a aceitação que tem tido o culto do mendigo tão obscuro e desprezado em toda sua vida, é ainda um traço de semelhança que ele apresenta em relação ao humilde artista de Nazaré que é hoje o Padroeiro da Igreja universal.
Imitaremos a São José como o fez São Bento Labre, procurando, sempre e em toda parte, a presença de Jesus!


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Março - Mês de São José - Dia 4



QUARTO DIA

Oremos pelas pessoas inclinadas à preguiça e à intolerância.
São José trabalhava com amor
Sabia ele que seu trabalho era necessário a Jesus. Que felicidade poder dizer a cada instante do dia: É para Jesus! É para Maria! Nosso trabalho também servirá para Jesus, se o quisermos. Cada linha estudada ou escrita, cada obrigação cada pequena ação material pode tornar-se, nas mãos do nosso anjo, a moeda espiritual que ganhará almas para o céu como o trabalho de José se convertia na moeda que comprava o pão para Jesus.
Oferecerei hoje todas as minhas orações pela conversão dos pecadores.

EXEMPLO

Santa Joana de Chantal dedicava a mais terna devoção a São José. Todos os dias fazia orações particulares diante de um painel do Santo, concluindo-se com uma recitação do Salmo. "Laudate Dominum, omnes gentes, do Glória Patri e Ave Maria," em ação de graças. Estabeleceu que no segundo domingo de cada mês a comunidade, fizesse a santa comunhão e uma procissão em honra de São José. Trazia ela em seu livro das Regras uma pequena gravura representando Jesus, Maria e José e falando uma vez as suas religiosas reunidas, lhes disse mostrando, a imagem: "Todos -12- os dias antes de dar começo a nossa leitura, beijo os pés a Jesus, Maria, José". Outro dia, tendo visto um quadro de São José com o menino Jesus nos braços, mandou logo a uma irmã que trouxesse uma imagem da Santíssima Virgem para juntar às outras duas, acrescentando que seu coração não estava contente nem sua devoção satisfeita, enquanto não via as três pessoas sacratíssimas reunidas.
Como Santa Joana de Chantal, pratiquemos nossa devoção, imitando as virtudes do ínclito Patriarca.

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Março - Mês de São José - Dia 3


TERCEIRO DIA

Oremos para expiar nossas infelicidades às inspirações da graça.
São José era fiel à graça
Ele conhecia que lhe vinha do céu a inspiração, quando se tratava de causar uma alegria a Jesus, e, por mais que lhe custasse o que parecia do gosto do Divino Filho, fazia-o sempre. Não pensemos que a vida de São José tenha corrido sem abalo e sem sacrifício... Se Deus nos pedisse o que dele exigiu, compreenderíamos quão meritória foi sua fidelidade. Também nós sentimos muitas vezes uma voz que nos diz: Jesus ficaria contente, se procedesse deste modo, se fizesse tal sacrifício. Oh! prometemos hoje a São José fazer tudo o que a consciência nos sugerir para contentar a Jesus.

EXEMPLO

Uma das glórias da missão providencial de Sta. Teresa foi propagar na Igreja o culto da São José. A ilustre reformadora do Carmelo colocou todos os seus mosteiros sob a proteção do santo Patriarca, e mandava que à porta de cada um deles pusessem a sua imagem. "Eu o tomei por meu advogado e protetor", escreveu ela, "e não me lembro de lhe ter pedido nada que não fizesse. É de pasmar a enormidade de graças que Deus me tem concedido por sua intercessão, e o número de perigos de alma e do corpo de que me tem livrado. Quisera persuadir o mundo inteiro a ser devoto deste glorioso Santo pela grande experiência que tenho dos bens que ele alcança... Contento-me, porém, de pedir por amor de Deus que o experimente quem não o crê, e verá por si mesmo que imenso bem é o recomendar- se o cristão ao glorioso Patriarca a seu devoto".
Não cessava de advertir a seus religiosos e religiosas que São José deveria lhes ser sempre o pai, o guia, o superior; e, após a sua bem-aventurada morte, havendo um prelado da Ordem mudado em alguns conventos o título de São José pelo de Santa Teresa, ela apareceu subitamente em Ávila à venerável M. Isabel de S. Domingos, e indignada lhe intimou: “Dirás ao Padre Provincial que tire já o meu título aos mosteiros e lhes restitua o de São José, que tinham antes”.
A exemplo de Santa Teresa de Jesus, invoquemos sempre a São José



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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira