11/03 - Em honra a São José - excertos do livro

SÃO JOSÉ
Na Vida de Cristo e da Igreja
Pe. Maurício Meschler, S.J.
Edição de 1943

SEGUNDA PARTE
A VIDA DE SÃO JOSÉ NA IGREJA
 A vida de São José na terra estava terminada. Era o fim do seu ministério junto à pessoa divina do Verbo Encarnado. Mas o santo patriarca sobreviveu a si mesmo até neste mundo. Na Igreja, que é o corpo místico de Jesus Cristo, seu papel prossegue através das honras que o cercam, das virtudes de que ele nos deu o exemplo, da eficácia da sua intercessão, do poder do seu patrocínio. Hánisso, para as almas, uma força, uma lição, um consolo. Para os fiéis,são esses outros tantos motivos de honrar o nosso santo e de trabalhar para lhe imitar as virtudes.
A glória de São José, no céu, é certamente grande. Está em relação com a sua dignidade e merecimentos, como com a gratidão e a liberalidade do Salvador. Nesta terra, ele deu sem medida, pois inspirava-o a caridade mais ardente; e o Senhor, por sua vez, dá-lhe na glória “uma boa medida”, calcada e acogulada (Lc6,38). Para recompensar esse servo bom e fiel, estabeleceu-o “sobre todos os seus bens” (Mt 24, 47). Colocou o trono de seu pai nutrício junto ao trono de sua Mãe puríssima. Tanta glória excede a nossa compreensão. Um dia, na eternidade, ela fará a nossa alegria. Mas, já neste mundo, nos é dado contemplar-lhe de alguma sorte o reflexo na Igreja, no reino terrestre de Jesus Cristo.
Estudemos essa ação de São José na Igreja. Vejamos por que tributo de honra e de gratidão os fiéis se esforçam afim de parar a sua dívida para com ele. A ordem a seguir está indicada: estudemos primeiro as honras e os privilégios fundados nos laços que unem São José à pessoa do Salvador, porquanto eles projetam uma viva luz sobre a excelência das suas virtudes, lhe asseguram a homenagem e a veneração dos fiéis e estimulam as almas à imitação das suas virtudes.

10/03 - Em honra a São José - excertos do livro

SÃO JOSÉ
Na Vida de Cristo e da Igreja
Pe. Maurício Meschler, S.J.
Edição de 1943



9.A MORTE DE SÃO JOSÉ

A tranquila ventura dessa vida em Nazaré foi interrompida pelo falecimento de São José. Nada sabemos de certo sobre as circunstâncias dessa morte. Parece que José já deixara esta terra quando o Salvador, na idade de cerca de trinta anos, principiou a sua vida pública. Não o achamos entre os convidados das bodas de Caná. É que provavelmente já havia morrido, do contrário seria mencionado com Jesus e Maria. Não está também entre os que, no Calvário, rodeiam o Salvador crucificado; do contrário, não teria Jesus confiado Maria aos cuidados de São João. Pode-se admitir que José morreu quando o Homem-Deus, chegado à idade adulta, ficou em condições de cuidar de si mesmo e de sua Mãe.

09/03 - Em honra a São José - excertos do livro

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Na Vida de Cristo e da Igreja
Pe. Maurício Meschler, S.J.
Edição de 1943



8.   A VIDA FELIZ E TRANQUILA E FELIZ DE SÃO JOSÉ
Depois dessa Páscoa inolvidável, a vida de São José transcorreu na calma, na paz e na felicidade. É a “vida oculta em Nazaré”. O que o Evangelho nos diz do divino Salvador entende-se igualmente de José. Recolhamos esses episódios e tentemos representar-nos o santo patriarca durante esse período da sua vida.

08/03 - Em honra a São José - excertos do livro

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Na Vida de Cristo e da Igreja
Pe. Maurício Meschler, S.J.
Edição de 1943

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6.     À PROCURA DE JESUS EM JERUSALÉM

Depois da tormenta da perseguição, depois das tristezas do exílio, eis que principiou a vida oculta do Salvador, período de calma, de tranquila doçura, de felicidade doméstica para a família de São José. Uma única vezes a paz foi perturbada por um sofrimento pungente — quando Jesus atingiu os seus doze anos.

07/03 - Em honra a São José - excertos do livro

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Na Vida de Cristo e da Igreja
Pe. Maurício Meschler, S.J.
Edição de 1943



6.     FUGA PARA O EGITO

A paz, entretanto, não tardaria a ser perturbada. Na mesma noite, “um anjo do Senhor apareceu, em sonho, a José e lhe disse: Levanta-te; toma o menino e sua mãe, foge para o Egito, e fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para o matar” (Mt 2,13).