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Oração a São José - Encíclica "Quamquam Pluries" (Papa Leão XII)

A vós, São José, recorremos em nossa tribulação, e depois de ter implorado o auxílio de vossa Santíssima Esposa, cheios de confiança solicitamos vosso patrocínio.

Por esse laço sagrado de caridade que vos uniu à Virgem Imaculada Mãe de Deus, e pelo amor paternal que tivestes para com o Menino Jesus, ardentemente suplicamos que lanceis um olhar benigno à herança que Jesus Cristo conquistou com seu Sangue, e nos assistais em nossas necessidades com vosso auxílio e poder.
Protegei, ó guarda providente da Divina Família, a raça escolhida de Jesus Cristo.
Afastai para longe de nós, ó Pai amantíssimo, a peste do erro e do vício; assisti-nos do alto do céu, ó nosso fortíssimo sustentáculo, na luta contra o poder das trevas.
E, assim como outrora salvastes da morte a vida ameaçada do Menino Jesus, assim também defendei agora a Santa Igreja de Deus contra as ciladas de seus inimigos e contra toda adversidade.
Amparai a cada um de nós com vosso constante patrocínio a fim de que a vosso exemplo e sustentados por vosso auxílio possamos viver virtuosamente, morrer piedosamente, e obter no Céu a eterna bem-aventurança. Amém.

Modo curto e fácil de fazer oração com fé e da simples presença de Deus

 

Modo curto e fácil de fazer oração com fé e

da simples presença de Deus

 

I) é preciso habituar a alma a alimentar-se com um olhar simples e amoroso dirigido a Deus e Jesus Cristo, Nosso Senhor; e para conseguir isto é mister separá-la aos poucos do raciocínio, do discurso e da multidão de afetos, afim de conservá-la na simplicidade, no respeito e na atenção e aproximá-la cada vez mais de Deus, seu único soberano bem, seu primeiro principio e derradeiro fim.

II) A perfeição desta vida consiste na união com o nosso soberano bem, e quanto maior a simplicidade, mais perfeita a união.

Eis por que a graça solicita interiormente os que desejam ser perfeitos a simplificarem-se, para finalmente se tornarem capazes de gozar do que só é necessário, isto é, da unidade eterna.

Digamos, portanto, muitas vezes, do fundo do coração: O unum necessarium, unum volo, unum quaero, unum desidero, unum mihi est necessarium Deus meus et omnia. Ó único necessário! Só a vós desejo, procuro e quero! Sois aquilo de que unicamente necessito, ó meu Deus e meu tudo!

III) A meditação é útil quando oportuna, e de grande proveito no começo da vida espiritual; mas a alma não deve deter-se nela, porque a sua fidelidade em mortificar-se e recolher-se ordinariamente lhe proporciona oração mais pura e mais íntima que podemos chamar de simplicidade, consistindo em simples contemplação, num olhar ou em atenção amorosa para qualquer objeto divino, seja Deus em si mesmo, seja alguma das suas perfeições; seja Jesus Cristo ou algum dos seus mistérios, ou outras verdades cristãs. A alma, deixando o raciocínio, permanece em suave contemplação que a conserva quieta, atenta e susceptível às operações e impressões divinas, comunicadas pelo Espírito Santo. Faz pouco e recebe muito, o seu trabalho é suave, e contudo mais frutuoso, e como se aproxima de mais perto da fonte de toda luz, de toda graça e virtude, recebe-a também mais largamente.

IV)  A prática dessa oração deve começar desde o despertar, mediante um ato da presença de Deus, que está em toda parte, e de Jesus Cristo, cujo olhar, embora estivéssemos abismados no centro da terra, nunca nos deixa. Esse ato é feito ou de modo sensível e ordinário, como quem diz interiormente: Creio que Deus está presente, ou, de maneira mais pura e espiritual, por uma simples lembrança da fé na presença de Deus.

V) Em seguida não devemos multiplicar outros atos e disposições diversas, mas continuar simplesmente atentos à presença de Deus, expostos ao seu olhar divino, permanecendo nessa atenção ou exposição devota, enquanto Nosso Senhor no-la concede, sem querermos fazer outra coisa senão o que nos é dado, visto ser semelhante oração uma oração com Deus só, e uma união contendo em iminência todas as outras disposições particulares, dispondo a alma à passividade, isto é, Deus torna-se o único mestre do seu interior e opera mais particularmente do que de costume. Quanto menos a criatura trabalha, tanto mais fortemente Deus opera. E visto ser a operação de Deus um repouso, a alma nesse estado torna-se de algum modo semelhante a Ele, e recebe também efeitos maravilhosos; como os raios do sol fazem crescer, florescer e frutificar as plantas, assim a alma  que está atenta e exposta na tranquilidade aos raios do sol divino de justiça recebe melhor as influências divinas, que a enriquece com toda sorte de virtudes.

VI) A continuação da atenção na fé servir-lhe-á de oferta de si mesma e de todos os seus atos, de direção, intenção, etc.

VII) A alma imaginará perder muito com a emissão de todos esses atos, a experiência, porém, far-lhe-á conhecer que, pelo contrário, muito há de ganhar; porque quanto melhor conhecer Deus, mais puro será o seu amor mais retas as suas intenções, mais forte a sua aversão ao pecado, mais constantes o seu recolhimento, a sua mortificação e humildade.

VIII) Tudo isso não impedirá que produza alguns atos de virtudes, interiores ou exteriores, quando impelida pela atuação da graça; mas o seu estado ordinário deverá ser a referida atenção amorosa de fé ou a união com Deus, que a deixa nas mãos Deste, inteiramente abandonada e entregue ao amor divino para que Deus possa fazer dela o que quiser.

IX) Chegada a hora da oração, comecemo-la com grande respeito, com a simples lembrança de Deus, invocando o seu espírito e unindo-nos intimamente a Jesus Cristo; continuamo-la da mesma forma, assim como as orações vocais, o canto do coro; a Santa Missa, dita ou ouvida, e até o exame de consciência, pois essa mesma luz da fé que nos mantém atentos a Deus, faz-nos descobrir as nossas mínimas imperfeições e delas conceber grande desgosto e arrependimento. As refeições serão tomadas no mesmo espírito de simplicidade, o qual nos conservará mais atentos a Deus do que ao alimento e nos deixará a liberdade de ouvirmos melhor a leitura que durante elas se fizer. Essa pratica só nos adstringe a conservarmos a alma livre de todas as imperfeições, unidos só a Deus e muito intimamente, no que consiste todo o nosso bem.

X) Recreemo-nos na mesma disposição para dar ao corpo e ao espírito algum alívio, sem nos distrairmos com bisbilhotices, notícias inconvenientes, risos imoderados, palavras indiscretas, etc., conservemo-nos puros e livres interiormente, sem incomodarmos os outros, unindo-nos a Deus com frequência por pensamentos simples e amorosos, recordando a sua presença e que Ele não quer que nos separemos Dele e de sua santa vontade em tempo algum. A regra mais elementar desse estado de simplicidade, a disposição soberana da alma é querer fazer a vontade de Deus em todas as coisas. Ver em tudo Deus e servir-se de tudo para ir a Deus, é o que sustenta e fortalece a alma em toda sorte de acontecimentos e ocupações, o que nos mantém na posse da simplicidade. Seguir sempre a vontade de Deus, a exemplo de Jesus Cristo, unidos a Ele como nosso chefe, é meio excelente para desenvolver esse modo de oração, para tender mediante ela á mais solida virtude e á mais perfeita santidade.

XI)   Devemos proceder igualmente no mesmo espírito e conservar-nos na simples e intima união com Deus, a respeito de todas as nossas ações e em todas as ocasiões: no parlatório, na cela, no refeitório, no recreio.

Acresce que em todas as nossas conversas devemos edificar o próximo, aproveitando todo ensejo para nos exercitarmos á piedade, ao amor de Deus, á pratica das boas obras, afim de sermos o bom odor de Jesus Cristo: Si algum falar, diz São Pedro, sejam palavras de Deus, e como si o próprio Deus falasse por ele. Basta para esse fim nos entregarmos simplesmente ao seu espífrito: Ele nos ditará em todas as oportunidades tudo quanto convier, sem afetação. Finalmente, terminaremos o dia com essa santa presença, o exame, a oração da noite, o deitarmo-nos, adormecendo com essa amorosa atenção, entrecortando o repouso com algumas palavras fervorosas e cheias de unção, si acordarmos durante a noite, à semelhança de setas e dardos do coração para Deus, por exemplo: Meu Deus, sede tudo para mim; só Vos quero para o tempo e para a eternidade; Senhor, quem é semelhante a Vós? Meu Senhor e meu Deus, meu Deus e meu tudo!

XII)  Devemos notar que a verdadeira simplicidade faz a alma viver em renúncia continua e perfeito desapego, pois leva-nos para Deus com retidão perfeita e sem nos deter em criatura alguma. Mas não se obtém a graça da simplicidade pela especulação, mas sim por uma grande pureza de coração, pela verdadeira mortificação e pelo desprezo de si mesmo. Quem foge do sofrimento, da humilhação e da morte ao seu eu, aí nunca há de a encontrar; por esse motivo também tão raros são os que progridem nesse caminho, pois quase ninguém quer abnegar-se, do que resultam perdas imensas e privação de bens incompreensíveis. Ah! felizes as almas fiéis que nada poupam assim de serem inteiramente de Deus! felizes as pessoas religiosas, fiéis à pratica das observâncias de seu instituto! Essa fidelidade causa-lhes renúncia constante de si mesmas, do seu julgamento e da sua vontade, das suas inclinações e repugnâncias naturais, e as dispõe de modo admirável, porém desconhecido, a essa excelente espécie de oração; de facto, nada de mais oculto do que o religioso ou a religiosa, fiel a todas as observâncias e exercidos comuns da religião, sem nada de extraordinário nessa vida, a qual contém, no entanto, morte total e continua. Por esse caminho estabelece-se em nós o reino de Deus, e tudo o mais nos é dado liberalmente.

XIII) A leitura dos livros espirituais não eleve ser negligenciada, mas é preciso ler com simplicidade e espírito de oração e não para satisfazer a curiosidade. Chamamos ler dessa forma quando se nos imprimem na alma as luzes e os sentimentos descobertos na leitura e adquirimos tal impressão mais pelo pensamento de Deus do que por inspiração própria.

XIV) É preciso também nos munirmos de duas ou três máximas: 1º) Uma pessoa devota sem oração é um corpo sem alma. 2º) A oração não pode ser sólida e verdadeira sem mortificação, recolhimento e humildade. 3º) A perseverança e necessária para nunca nos apartarmos desse caminho nas dificuldades que nele se encontram.

XV) Não devemos olvidar que um dos maiores segredos da vida espiritual é sermos a esta levados pelo Espírito Santo, não só mediante luzes, doçuras, consolações, ternuras e facilidades, mas ainda por obscuridões, cegueiras, insensibilidades, tristezas, angustias, pesares, revoltas das paixões e dos temperamentos; digo, mais, que este caminho cruciante é necessário, é bom, o melhor, o mais seguro e que nos faz chegar muito mais cedo á perfeição.

A alma esclarecida estima altamente o procedimento de Deus em permitir que ela seja exercitada pelas criaturas e acabrunhada por tentações e abandonos; compreende perfeitamente serem favores e não desgraças, preferindo morrer nas cruzes sobre o Calvário a viver nas doçuras do Tabor. A experiência dar-lhe-á a conhecer oportunamente a verdade destas belas palavras: Et nox illuminatio mea in deliciis meis; et mea nox obscurum non habet, sed omnia in luce clarescunt.

Após a purificação da alma no purgatório dos sofrimentos, por onde é preciso passar, virá a iluminação, o repouso, a alegria, pela intima união com Deus, que para ela converterá o exilio neste mundo num pequeno paraíso. A melhor oração é aquela na qual nós entregamos mais aos sentimentos e ás disposições incutidas por Deus na alma, e na qual procuramos com mais simplicidade, humildade e fidelidade nos conformar com a sua vontade e com os exemplos de Jesus Cristo. Grande Deus, Vós que, por um conjunto de circunstâncias particularíssimas, desde toda a eternidade preparastes a composição deste pequeno trabalho, não permitais que certos espíritos dos quais uns se incluem entre os sábios, outros entre os dados á vida espiritual, possam ser acusados, no Vosso terrível tribunal, de haverem contribuído de qualquer modo para fechar-Vos a entrada de não sei quantos corações, porque neles quereis entrar de um modo, cuja simplicidade os chorava e por Uma porta que, embora aberta pelos santos, desde os primeiros séculos da Egreja, não lhes era ainda bastante conhecida. Fazei antes que, tornando-nos todos pequeninos como crianças, segundo ordena Jesus Cristo, possamos entrar afinal por essa portinha, afim de poder em seguida mostrá-la aos outros com; maior segurança e maior eficácia.

Assim seja.

Para o dia 22 de cada mês


Oração a Santa Rita

O Responsório de Santa Rita - Notícias - Santuário Santa Rita de ...

Belíssimo, com os fulgores do paraíso, foi para vós, gloriosa Santa Rita, o dia 22 de Maio do ano 1457, que vos abriu as portas da Jerusalém celeste, onde, por todos os séculos, vos foi cingida a esplêndida auréola dos Santos e da felicidade sempiterna. Belo também para nós, feridos pelo espinho do degredo neste vale de lágrimas, foi aquele dia feliz em que começastes a espalhar sobre o mundo o bálsamo consolador de vosso patrocínio; belo e cheio de alegria para todos os crentes, pobres filhos de Eva, degredados nesta terra semeada de espinhos, inundada de lágrimas, envolta nas sombras da morte: saturados de amargura, a vós, ó Santa Rita, elevamos nosso olhar ardente de fé e cheio de esperança em vós que, desde aquele dia, fostes constituída pelo Senhor Onipotente poderosa remediadora de todas as necessidades. Mas se é doce e consolador prostrar-se diante de vós, e em honra vossa louvar o dia 22 de cada mês, como feliz lembrança de vosso felicíssimo trânsito, princípio para nós de conforto celeste, pela vossa ininterrupta intercessão, ah! não susteis no futuro o amor que dispensais aos vossos devotos, e fazei que a vossa proteção seja para nós todos escudo contra o pecado. Rogai sempre por todos os que vos saúdam e pedem vosso auxílio, ó Advogada dos impossíveis! Santa dos tempos presentes, socorrei os pobres, ajudai os pusilânimes, sarai os doentes, consolai os aflitos, protegei a Santa Igreja, amparai o Santo Padre e abençoai nossa família.
Nós, neste dia abençoado, vos saudamos, gloriosa Santa Rita. Rogai por nós, ó Taumaturga de Cássia! para que sejamos dignos de alcançar as promessas de Cristo. Amém.

Três Padre-Nossos Ave-Marias e Glória

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Retirada do Devocionário e Mês de Santa Rita de Cassia pelo Exmo. e Revmo. D. Bernardo Martínz Noval, O.S.A. Bispo de Alméria - Traduzido do espanhol pelo P. Domingos de Lemos da mesma Ordem - Edição de 1952  - página 247

Conselhos de Santa Teresa para a oração



1. Dirige a Deus cada um dos teus atos; oferece-os e pede-Lhe que seja para Sua honra e glória.

2. Oferece-te a Deus cinquenta vezes por dia, e que seja com grande fervor e desejo de Deus.

3. Em todas as coisas, observa a providência de Deus e Sua sabedoria, em tudo, envia-Lhe o teu louvor.

4. Em tempos de tristeza e de inquietação, não abandone nem as obras de oração, nem a penitência a que está habituado. Antes, intensifica-as, e verá com que prontidão o Senhor te sustentará.

5. Nunca fale mal de quem quer que seja, nem jamais escute. A não ser que se trate de ti mesmo. E terá progredido muito, no dia em que se alegrar por isso.

6. Não diga nunca, de você mesmo, algo que mereça admiração, quer se trate do conhecimento, da virtude, do nascimento, a não ser para prestar serviço. Mas então, que isso seja feito com humildade, e considerando que esses dons vêm pelas mãos de Deus.

7. Não veja em você senão o servo de todos, e em todos contempla Cristo Nosso Senhor; assim O respeitará e O venerará.

8. A respeito de coisas que não lhe diz respeito, não se mostre curioso, nem de perto, nem de longe, nem com comentários, nem com perguntas.

9. Mostrai sua devoção interior só em caso de necessidade urgente. Lembra do que diziam São Francisco e São Bernardo: “Meu segredo pertence a mim”.

10. Cumpra todas as coisas como se Sua Majestade estivesse realmente visível; agindo assim, muito ganhará a sua alma.

11. Que seu desejo seja ver Deus. Seu temor, perdê-Lo. A dor, não comprazer na Sua presença, a satisfação, o que pode conduzi-lo a Ele. E viverá numa grande paz.

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Retirado do livro: “Orações de todos os tempos da Igreja”. Prof. Felipe Aquino (org). Ed. Cléofas.

Oração para os dias de carnaval


   Meu Jesus, que sobre a Cruz perdoastes aqueles que nela Vos chegaram, e desculpastes diante de Vosso Pai o seu delito. Vós que da Cruz lançastes um olhar de piedade ao ladrão que expirava sobre o patíbulo e o convertestes e salvastes; Vós que entre as agonias da morte declarastes ter ainda sede de padecimentos para tornar mais copiosa a universal Redenção, tende piedade de tantos infelizes que seduzidos pelo espírito da mentira nestes dias de falsos prazeres e de escandalosa dissipação correm risco de se perder.

   Ah! pelos méritos de Vosso preciosíssimo Sangue e da Vossa morte não os abandoneis como merecem nem permitais fique sem remédio o miserável estado em que se vão precipitar. Reservai para eles um dia de misericórdia e de salvação. Vós que a Pedro estendestes prontamente a mão para sustentá-lo, quando submergia, socorrei também a estes infelizes que estão para cair no abismo infernal; acordai-os, sacudi-os, iluminai-os, convertei-os e salvai-os.

   Tende, pois, sempre firme sobre nós a Vossa destra, para que nunca sejamos seduzidos por tantos escândalos que nos rodeiam; pelo contrário, a semelhança de José de Tobias que vivendo num ambiente supersticioso, nunca se afastaram da verdade e da justiça, mereçamos nós o Vosso amor, ao passo que outros provocam o Vosso desdém e nos apliquemos nos exercícios de piedade enquanto que ela é esquecida pelos ingratos filhos do século que terão de chorar para sempre a sua atual estultícia.




Padre nosso, Ave Maria e Glória.



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Oração retirada do livreto: Venha a nós o Vosso Reino, Manual de Piedade para as Alunas das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus, 1959, com imprimatur

Os Sete Pai Nossos

Em honra do Sangue de Jesus


O divino Salvador revelou a Santa Brígida a promessa seguinte:
"Sabei que darei 5 graças àqueles que, durante 12 anos, rezarem sete Pai Nossos e Ave Marias em honra do meu precioso Sangue:

* Não terão que passar pelo purgatório.
* Aceitá-los-ei no Coro dos Mártires como se tivessem derramado seu sangue pela fé.
* Conservarei 3 almas de seus parentes na graça santificante conforme sua escolha.
* As almas dos seus parentes até o 4o. grau escaparão do inferno.
* Um mês antes de sua morte ser-lhes-á dado conhecimento dela.

LADAINHA DO PRECIOSÍSSIMO SANGUE DE JESUS


(Indulgência Plenária se rezada todos os dias do Mês de Julho)

 O texto desta litania em honra ao Preciosíssimo Sangue de Cristo foi composto pela Sagrada Congregação dos Ritos — hoje, Congregação para o Culto Divino — e promulgada pelo Papa João XXIII no dia 24 de fevereiro de 1960. A sua forma é mais antiga, na verdade, pois textos similares podem ser encontrados em livros de orações do início do século XX. Aos fiéis que a recitarem devotamente concede-se indulgência parcial e plenária se rezada durante o mês todo.


  Senhor, tende piedade de nós.
  Jesus Cristo, tende piedade de nós.
  Senhor, tende piedade de nós.
  Jesus Cristo, ouvi-nos.

Terço do Sangue de Jesus



Rezar na primeira conta do Pai Nosso:
Pelo poder do Sangue de Jesus, veremos prodígios


Na conta da primeira Ave-Maria:
Sangue de Jesus, libertai-nos!


Na conta da segunda Ave-Maria:
Sangue de Jesus, curai-nos!


Na conta da terceira Ave-Maria:
Sangue de Jesus, salvai-nos!


 Em todas as contas do Terço:
Sangue de Jesus, eu confio em Vós.

Ato de Consagração Pessoal ao Sagrado Coração de Jesus

de Santa Margarida de Alacoque


Coração adorável do meu amabilíssimo Jesus, centro de todas as virtudes, fonte inesgotável de todas as graças! 

Que pudestes achar em mim para me amar com tanto excesso, ainda quando o meu coração, manchado de mil culpas, não tinha para conVosco senão indiferença e dureza!? 

Ah! As provas do Vosso amor generosíssimo para comigo, ainda quando eu não Vos amava, me dão esperança de que Vos serão agradáveis as do meu amor. 

Aceitai, pois, meu amável Salvador, o desejo que tenho de me consagrar inteiramente à honra e glória de Vosso Coração Sacrossanto; recebei com agrado a consagração que Vos faço de tudo o que sou. 

Eu Vos consagro a minha pessoa, a minha vida, as minhas ações, penas e sofrimentos, querendo ser, daqui para o futuro, vítima consagrada à Vossa glória, agora abrasada, e um dia, se for de Vosso agrado, toda consumida no fogo do Vosso amor. 

Ofereço-Vos, pois, meu Senhor e meu Deus, o meu coração com todos os meus sentimentos, os quais quero que sejam perfeitamente conformes aos do Vosso Santíssimo Coração. 

Eis-me aqui, pois, Senhor, todo do Vosso Coração, eis-me aqui todo para Vós. Ah, meu Deus, quão grandes são as Vossas misericórdias para comigo! Meu Deus, Deus de Majestade, quem sou eu para merecer que Vos digneis aceitar o sacrifício do meu coração?! Desde agora e para sempre ele será todo para Vós, e não terão jamais nele parte alguma as criaturas, porque não o merecem. Vós, meu amável Jesus, sede de hoje em diante meu Pai, meu Senhor, meu tudo, porque não quero viver senão para Vós. 

Recebei, ó adorável Salvador, meu coração, minha alma, minha vida em sacrifício que ofereço ao Vosso Sagrado Coração, para reparar os desgostos que Lhe dei até agora, correspondendo tão mal ao Vosso amor. 

Bem vejo que o meu dom é pequeno, mas é tudo quanto tenho e quanto sei que Vós desejais de mim. 

E consagrando a Vós este meu coração, vo-lO dou para nunca mais retirá-lo de Vossas Mãos Santíssimas. Assim seja.

__________
"Adoremus: Manual de Orações e Exercícios Piedosos", de Dom Eduardo Herberhold, OFM, 1926, 15ª edição

12 de Março - Oração a São José Composta por São Pio X

Indulgência de 300 dias se recitada uma vez ao dia


Glorioso São José, modelo de todos aqueles que são votados ao trabalho, obtende-me a graça de trabalhar com espírito de penitência para expiação de meus numerosos pecados; trabalhar com consciência, pondo o culto do dever acima de minhas inclinações; trabalhar com recolhimento e alegria, olhando como uma honra empregar e desenvolver pelo trabalho os dons recebidos de Deus; trabalhar com ordem, paz, moderação e paciência, sem nunca recuar perante o cansaço e as dificuldades; trabalhar, sobretudo com pureza de intenção e com desapego de mim mesmo, tendo sempre diante dos olhos a morte e a conta que deverei dar do tempo perdido, dos talentos desperdiçados, do bem omitido e da vã complacência nos sucessos, tão funesta à obra de Deus, tudo por Jesus, tudo por Maria, tudo à vossa imitação, Ó! Patriarca São José! Tal será a minha divisa na vida e na morte!
 Amém.


Oração das Famílias Cristãs à Jesus, Maria e José



Ó Sagrada Família, por quem a humilde Casa de Nazaré se tornou modelo dos lares cristãos, nós nos prostamos em espírito junto de Vossa Santa Casa, que os Anjos transportaram sobre a ditosa colina de Loreto e Vos pedimos as Vossas bençãos.

Fazei que as nossas famílias imitem vosso exemplo e que as nossas casas se tornem templos para amar e adorar a Deus e seguir a Sua Santa Lei. Que as nossas crianças aprendam de Vós, ó Jesus, a obediência e o respeito a seus pais; que as esposas, a Vosso exemplo, ó Maria, vivam na humildade e na pureza; que os esposos, como vós, ó José, amem castamente suas esposas e seus filhos e guardem as santas leis do matrimônio.

Fazei, ó Sagrada Família, que os nossos lares nunca venham a ser manchados pelo pecado mortal, que transgride aos direitos do Criador e destrói os berços; mas que as nossas famílias, a vosso exemplo, e sustentadas com o vosso auxílio, adquiram cada dia mais as virtudes sobrenaturais da Fé, da Esperança e da Caridade.

Assim seja.

Oração para Gestantes e Leituras

Oração para Gestantes e Leituras


Glorioso São Geraldo, aos insignes privilégios com que o Céu vos favoreceu, o Senhor se dignou juntar o de socorrer as mães que esperam um novo nascimento.
Durante a vossa vida e desde a vossa morte, viestes em socorro daquelas que neste momento difícil, a vós recorreram. Quantas mães devem a vós a alegria de ver seu filho regenerado nas águas do Batismo. Dignai-vos, eu vo-lo suplico, não me recusar este favor tão precioso. Obtende para meu filho a graça de se tornar, pelo Santo Batismo, filho de Deus, conviva dos anjos, herdeiro do Céu. Obtende-me, eu vos imploro, a graça de educar esta criança querida no conhecimento, no serviço, no amor à Deus, a fim de que, depois de ter a alegria de vê-lo crescer em idade e sabedoria, eu tenha a glória de ser, um dia, mãe de um eleito.
Amém.

Livros para Mães