29o. Dia - Mês do Sagrado Coração de Jesus

VIGÉSIMO NONO DIA
Oremos pelas almas inocentes a fim de que se conservem puras.
Pai Nosso ...
Ave Maria ... 
Glória ...
Jaculatória“Coração de Jesus, que tanto nos amais, fazei que vos amemos cada dia mais”.


Os consoladores do Coração de Jesus que estão em 4º lugar são as crianças devotas e inocentes
As crianças são um objeto especial de amor de Jesus; como outrora, quando vivia cá na terra, ele se compraz em vê-las junto de si… e por que isto? A criança mal sabe orar: depressa se enfastia de repetir as mesmas palavras, e quando tem dito o “Pai Nosso” e a “Ave Maria”, não vai além.
Mas alguma coisa há na criança que “ora” por ela, que “ama” por ela, que “atrai” sempre o benévolo olhar de Jesus: é a sua “inocência”. A criança diante de Jesus é um vaso de flores, que não tem cons­ciência de seu perfume, mas que o exala, embalsamando tudo em redor… Oh! Como Deus ama o coração que sabe conservar-se inocente!
“Hoje imitarei a docilidade das crian­ças e dobrarei de afeto e bondade com as pessoas de minha convivência”.
EXEMPLO
O “Comitê” das obras da Basílica de, Montmartre, no meado do ano de 1880, recebera de Samoa, no ar­quipélago dos Navegadores, com um importante do­nativo, uma carta que terminava assim: “Não nos é lícito comparar à vossa grande obra o que fazemos aqui em Samoa, país pobre; entretanto, nós também cons­truímos uma igreja que tem o nome do Sagrado Co­ração. Temos isso de bom a vos dizer de Samoa: toda ela está agregada ao Apostolado da Oração, muitos são admitidos à Comunhão reparadora “mensal”. Trazia a assinatura do Mataafa, rei de Upolu: era uma va­liosa conquista que o Sagrado Coração havia feito nas regiões da Oceania. Colocado entre a pregação dos mi­nistros protestantes e a dos sacerdotes católicos, a princípio vacilara, e dizia pesaroso: “Vós, europeus, estais nas fontes da verdade, devereis ser zelosos de conservá-la pura e ardentes em propagá-la; mas vin­des a nós, semelhantes a colunas de nuvem do deserto, ora dando a luz ora fazendo escuridão; isto nos con­funde”. Inteligente, porém, sincero e refletido, compa­rou bem as duas doutrinas, e um dia, tomando as vestes das ocasiões solenes, e empunhando o bastão he­reditário, declarou : “Chefes do séquito de Mataafa, e vós membros de sua família e seus guerreiros, desde algum tempo eu abri minha alma ao sacerdote; é che­gado o momento de manifestar-me diante de todos: Mataafa quer ser, e em breve será católico”. E con­vertido, ei-lo já feito um campeão católico, e a rebater os ataques dos protestantes contra o culto das ima­gens, dizendo-lhes na interessante linguagem dos cultos de seu país: “As imagens estão por toda a parte. Os nossos coqueiros balançam nas ondas a imagem dos seus grandes leques; o sol passeia, na flutuante su­perfície dos mares, a imagem de sua coroa de fogo. A natureza inteira não é a imagem do grande Atua (Espírito) que a criou? Os livros são a imagem da palavra, que é a imagem do pensamento. A Bíblia, que vós colocais acima de tudo, o que é senão a ima­gem da palavra, do pensamento de Deus? Deixai pois, de censurar aos católicos que nos dão, com as imagens, o meio de conceber os mistérios de sua fé”.
A vida de Mataafa e a de seus filhos atesta um escritor que historiou a propagação do Evangelho em Samoa, é a de verdadeiros chefes cristãos, servido a Deus sem fraqueza e sem respeito humano. Mataafa, declarou numa ocasião solene o Cardeal Moran, arcebispo de Sidney, traz a cruz sobre a sua pele bron­zeada, e tem sob a cruz o coração de um guerreiro; ele deu provas disso, repelindo no campo de batalha, com heroísmo cristão, os invasores de seu país. Por ocasião da consagração das famílias, que se efetuou solenemente em todo o vicariato apostólico dos Nave­gadores, Mataafa, que acabara de vencer o rei vizinho Matasese, fez uma longa estação na igreja em que se realizava a cerimônia, e aí efetuou a consagração de sua “pessoa”, de sua “família”, e de seu “governo”. Ao retirar-se, pediu que se celebrassem três Missas ao Sagrado Coração pela paz de Samoa.
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Excertos do livro: Mês do Sagrado Coração de Jesus - Padre José Basílio Pereira - 2a. edição, 1913.

28o. Dia - Mês do Sagrado Coração de Jesus

VIGÉSIMO OITAVO DIA
Oremos pelas pessoas que o mundo despreza, a fim de que elas suportem com paciência os seus dissabores.
Pai Nosso ...
Ave Maria ... 
Glória ...
Jaculatória“Coração de Jesus, que tanto nos amais, fazei que vos amemos cada dia mais”.

Os consoladores do Coração de Jesus que estão em 3º lugar são as almas humildes e desconhecidas, que se julgam felizes com este esquecimento
São estas almas as que, com maior per­feição, imitam a vida oculta em Nazaré sob o olhar de Maria; almas que ninguém co­nhece, em que pessoa alguma pensa e que vão acumulando todos os dias tesouros de paciência, de abnegação, de resignação, de caridade, suportando os defeitos dos outros, muitas vezes o desdém, dedicando-se por todos… e que, no fim de cada dia, sem mes­mo terem consciência do seu mérito, ofere­cem a Deus um coração imolado e puro, que consola o Coração de Jesus…
“Aplicar-me-ei, hoje, em falar pouco e em praticar ocultamente algumas ações boas”.
EXEMPLO
O “Estandarte”, jornal canadense de Montreal, em 1891 publicava: “O comandante da “Naiade”, o Sr. Almirante de Cuverville, passou muitos dias em Montreal, onde deixou a mais favorável impressão entre todos os que tiveram a honra de o conhecer. Católico fervoroso, ele fez empenho em visitar os nossos estabelecimentos religiosos e, em várias casas, dirigiu a palavra à comunidade. Terça-feira o Sr. Arcebispo o conduzia ao Grande Seminário para lhe apresentar seu clero, que se achava em retiro: a recepção fez-se no salão do colégio, e o ilustre marinheiro pronunciou um discurso vibrante de patriotismo e amor à Igreja. A pedido do Prelado, o Sr. Almirante referiu a história da pacificação do Pe. Dorgère; depois, terminou dizendo: “Quero fazer-vos uma confidência: A devo­ção que me é cara sobre todas é a devoção do Sa­grado Coração de Jesus; devo-lhe todos os triunfos de minha carreira. Uma imagem do Sagrado Coração está fixada na proa da “Naiade”. Outra está em meu camarote, constantemente sob as minhas vistas. Toda sexta-feira, o capelão diz a Missa em minha câmara. Eu tenho um jornal fiel de tudo o que me sucede e já verifiquei que muitos acontecimentos, dos mais fe­lizes, se deram na sexta-feira, dia do Sagrado Coração. Esse jornal eu envio regularmente a Montmartre, e foi também neste santuário do Sagrado Coração que fiz depositar, como “ex-voto’, a riquíssima alabarda que foi levada em triunfo através do Dahomey em sinal do restabelecimento da paz e da proteção concedida pela França”.
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Excertos do livro: Mês do Sagrado Coração de Jesus - Padre José Basílio Pereira - 2a. edição, 1913.

27o. Dia - Mês do Sagrado Coração de Jesus

VIGÉSIMO SÉTIMO DIA
Oremos pelos enfermos desamparados. 
Pai Nosso ...
Ave Maria ... 
Glória ...
Jaculatória“Coração de Jesus, que tanto nos amais, fazei que vos amemos cada dia mais”.

Os segundos consoladores do Coração de Jesus são as almas que sofrem pacientemente
Oh! Como uma alma paciente em seus sofrimentos físicos ou morais consola o Co­ração de Jesus!
“Ela sofre”, mas bem sabe que o seu sofrimento vem de Deus… e submete-se com amor, resigna-se com a maior confiança! “Sofre” e por isso compreende mais viva­mente as dores de Jesus, — e oferece as suas em compensação e consola seu Divino Mes­tre com maior sinceridade. “Sofre”; condoer-se-á, pois, com mais comiseração do seu próximo; nunca se é tão compassivo como depois de se haver sofrido com pa­ciência! Quanta virtude nessas almas!
“Não me lastimarei quando Deus me enviar algum sofrimento”.
EXEMPLO
Mons. Ségur, um dos mais ilustres e valorosos apóstolos da Igreja de França, foi também um fervorosís­simo devoto do Sagrado Coração. Nas muitas obras ca­tólicas que fundou e dirigiu, em suas pregações que eram incessantes, nos 70 opúsculos e livros que publicou sobre assuntos variadíssimos, a devoção ao Coração de Jesus ocupou sempre o seu pensamento e a sua palavra, e dela fez ardente propaganda o novo sacerdote. Salienta-o, porém, e glorifica sobretudo um traço característico dos perfeitos devotos do Sagrado Coração: o amor às cruzes da vida, a resignação ao sofrimento. Em sua primeira Missa, à hora da elevação, Gastão de Ségur pediu a Maria Santíssima que lhe con­cedesse uma enfermidade, cruciante, mas que lhe não tolhesse o exercício do ministério: queria ter um lugar ao pé da cruz do Divino Mestre. Quando perdeu um dos olhos, exclamou: “A Santa Virgem mandou-o para o Purgatório, para lá fazer as minhas vezes”. Aos 34 anos de idade, cegando de todo, disse a um amigo: “Pedi ao Senhor que eu carregue dignamente sua Santa Cruz. Já não correrei mais. Ganham com isto os grandes pecadores, que terão menos acanhamento em confessar-se a quem lhes não vê um traço.” Foi instado a tentar a cura, que Nélaton lhe prometia, e sujeitou-se à baldada operação, fazendo o sinal da cruz e dizendo calmo: “Como Deus quiser”. Aconselharam-lhe que recorresse às orações de pessoas santas, e à virtude de imagens milagrosas: obedeceu muito dócil e buscou o venerando Cura d’Ars, e M. Depont, o devoto da Santa Face. O santo homem de Tours dizia a Mons. Ségur: Não é fácil obter de Deus uma graça corporal, quando não se pede na forma do postulante do Evangelho: “Domine, fac ut videam— Senhor, fazei que veja”. O piedoso sacerdote, porém, não pôde conformar-se a dizer outra coisa, senão a pa­lavra do Padre Nosso: “Faça-se a vossa vontade”. Fa­lhando também todos os pios recursos, Mons. Ségur aceitou por toda a vida a cegueira, bendizendo-a. To­davia, o Sagrado Coração, conservando-o preso à cruz, dava-lhe a virtude de comunicar a outros sua edificante resignação: o Jovem cego Afonso Landais, de irritadiço, turbulento e mau, se tornava, com as suas exortações, um exemplo de paciência e bondade Mons. Ségur foi mesmo favorecido com a graça de curar a um cego, e assim aconteceu no ano de 1869, com um menino Felix Garé, em Lorient: sua tia o levou à presença de Mons. Ségur para que o abençoasse, confiando em que isto o curaria. Monsenhor pôs-se quase de joelhos para se aproximar dele, abraçou-o carinhoso e o abençoou com um grande sinal da cruz. Na manhã seguinte, quan­do a tia de Felix entrou no quarto deste, para levar, lhe o seu chocolate, e lh'o quis dar por suas mãos, ele o desviou, docemente, dizendo: “Que faz, minha tia? eu a vejo bem, meus olhos estão curados! E, em vez de que a cegueira de Mons. Ségur lhe encurtasse em nada o exercício de seu santo ministério, este se manifestava, até o fim, tão ativo, contínuo e prodi­gioso, que a maioria dos operários da vinha do Senhor poderiam, sem nenhum desdouro, dizer dele com o santo Cura d’Ars: Eis um cego que vê mais claro que nós.
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Excertos do livro: Mês do Sagrado Coração de Jesus - Padre José Basílio Pereira - 2a. edição, 1913.

26o. Dia - Mês do Sagrado Coração de Jesus

VIGÉSIMO SEXTO DIA
Oremos por aqueles a quem Deus confiou o cuidado da nossa alma. 
Pai Nosso ...
Ave Maria ... 
Glória ...
Jaculatória“Coração de Jesus, que tanto nos amais, fazei que vos amemos cada dia mais”.

Entre os consoladores do Coração de Jesus acham-se primeiramente os zelosos Ministros de Deus e os santos Religiosos e Religiosas
É o exército visível de Jesus, são os seus Anjos sobre a terra.
O fim deles é a glória de Deus — a honra e glória de Maria, — a salvação das almas, — o triunfo da Igreja, — numa pa­lavra, todos os interesses de Jesus Cristo. — Cada manhã, recebem as ordens do seu Deus e Senhor; cada noite dão conta do seu dia… Oh! Pedi a Jesus que este exército se aumente cada vez mais; oferecei-vos, al­gumas vezes, para que, também vós, sejais alistados no serviço de tão bom Senhor. — Oh! Se soubésseis como ali se está bem! Como se vive feliz! Como se morre cheio de confiança!
“Ora hoje pelos Padres Religiosos; e lê alguma cousa sobre a vocação”.
EXEMPLO
No ano de 1884, um seminarista de uma diocese da Áustria dirigia-se ao órgão da Liga do Apostolado, para fazer pública a sua ação de graças por três mercês alcançadas do Sagrado Coração:
1ª — No meio de seus estudos teológicos foi atin­gido pela lei militar e logo considerado válido para o serviço ativo. Com essa perspectiva de três anos de vida de quartel, recorre ao Coração de Jesus, e confia-lhe sua pessoa e sua vocação. Alguns meses mais tarde, realiza-se a segunda inspeção, cuja sentença é definiti­va. Qual não foi então a sua alegria, ao ouvir essa decisão: Inapto para o serviço militar!
2ª — Uma demasiada aplicação aos estudos lhe aba­lou a saúde, ao ponto de que o médico lhe mandou interrompê-los, durante alguns anos talvez. Cheio de confiança na promessa do Divino Mestre, invocou o seu Coração compassivo e, contra as previsões huma­nas, recobra em pouco tempo todas as suas forças.
3ª — Uma terceira provação lhe sobrevém: sua fa­mília empobrece e não pode mais pagar a sua pensão; ele pede aos superiores um abatimento, ou, ao menos uma espera, que a princípio não lhe é concedida. Não desanima, e redobra de orações, invocando o Sagrado Coração com inteiro abandono à sua providência paternal. Sua confiança perseverante não é frustrada: al­gum tempo depois, sem nova diligência de sua parte, lhe anunciam que terá de pagar só uma pequena parte da pensão.
Não sabendo exprimir quanto se sente agradecido, o jovem espera o momento em que, revestido do sacer­dócio, o possa mostrar, dedicando-se a servir e glorificar o Santíssimo Coração de Jesus.
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Excertos do livro: Mês do Sagrado Coração de Jesus - Padre José Basílio Pereira - 2a. edição, 1913.

25o. Dia - Mês do Sagrado Coração de Jesus

VIGÉSIMO QUINTO DIA
Oremos para que o Coração de Jesus nos inspire gosto pela Comunhão frequente. 
Pai Nosso ...
Ave Maria ... 
Glória ...
Jaculatória“Coração de Jesus, que tanto nos amais, fazei que vos amemos cada dia mais”.


6º espinho do Coração de Jesus são as almas que se afastam voluntariamente da Sagrada Comunhão
Afastar-se voluntariamente da Sagrada Comunhão, quando ela nos é permitida, é dizer a Jesus Cristo: “Não quero estar convosco”. Não se pôr em estado de comungar frequentemente, ao menos todos os oito dias, é dizer a Jesus Cristo: “Não me quero inco­modar”. É, com efeito, para não se incomo­darem que estas pessoas não comungam to­dos os oito dias. Certamente não vos per­tence regular as vossas Comunhões, mas per­tence-vos o preparar-vos para elas; cortai pelos sentimentos de vaidade, pelas amizades excessivas, pelas maledicências, pelas perdas de tempo… vereis como se vos despertará o gosto pela Sagrada Comunhão e como vo­luntariamente o vosso confessor vo-la per­mitirá.
“Vou, desde já, preparar-me para co­mungar no próximo domingo”.
EXEMPLO
Uma zeladora do Apostolado comunicou ao “Mensa­geiro do Coração de Jesus” o seguinte, ocorrido em 1883:
“Uma de minhas antigas discípulas adoeceu gravemente e, a despeito das reiteradas preces e promessas piorava e chegou a perigo extremo. Ao visitá-la nestas circunstâncias me disse: “A Santíssima Virgem não me quer curar”. — Não desanimeis, respondi, ela quer por­ventura que invoqueis o seu Divino Filho; recorri ao Sagrado Coração, prometendo-lhe três coisas : —1º consagrar-lhe-eis toda a vossa casa; — 2º colocareis sua imagem ali em lugar de honra; — 3º quando estiverdes curada, fareis nove Comunhões sucessivas de 1ª sexta-feira do mês. Desde hoje começaremos uma novena ao Sagrado Coração; uni vossas orações às nossas, e do fundo d’alma dizei a Jesus: “Jesus, outrora Vós curáveis na Judeia todos os enfermos que a Vós recorriam; curai-me para glória do Vosso Divino Coração”. Ela prometeu tudo. Pela minha parte, eu comecei a orar com fervor, e fiz a oferenda de um sacrifício pessoal. A noite foi medonha para a pobre enferma: crises repe­tidas e delíquios assustadores. Todavia, na manhã seguinte pôde comungar; mas o dia foi todo de extremas dores. Eu a animei a confiar, mesmo quando se sentisse agonizante; e redobrei de instâncias e de súplicas ao Coração de Jesus. Qual não foi a minha alegria, quando, no dia seguinte, 16 de agosto, li este bilhete: “A moribunda renasce; a noite foi muito calma; seu estômago, que se recusava absolutamente a qualquer bebida, suporta-a sem fadiga. A enferma sente-se vol­tar à vida”. Em menos de oito dias, e antes do fim da novena, achava-se ela já em plena convalescença, e antes mesmo de haver decorrido um mês tornava de novo às ocupações de antes e se dispunha a cumprir suas promessas. Dois magníficos quadros ornam hoje o salão de sua morada: um representa o Divino Coração de Jesus, e outro, o Imaculado Coração de Maria, e todos os meses ela renova a esses Corações a consa­gração de sua pessoa e da família inteira. Quanto à novena de Comunhões mensais de 1ª sexta-feira, ela começou-a, mas um dia viu-se forçada a interrompê-la. — “Que fareis?” lhe perguntei eu. Respondeu-me : “Vou recomeçar e, se ainda for obrigada a interrompê-la recomeçarei sempre até cumprir a promessa. Os negócios de minha casa de comércio me embaraçam muito nesse dia, mas, custe o que custar, cumprirei o que prometi. Nisso tenho até muito prazer; não compreendo mais, presentemente, como podia passar meses sem me aproximar da Santa Mesa. A Comunhão mensal é uma necessidade para a minha alma”.
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Excertos do livro: Mês do Sagrado Coração de Jesus - Padre José Basílio Pereira - 2a. edição, 1913.