SEXTO DIA
Oremos em união com
as pessoas do claustro e do século que se levantam em meio da noite para
elevarem suas preces a Deus.
São
José era observante do silêncio
Todos
os Santos têm amado o silêncio. Duas coisas mais contribuíam para fazê-lo amar
a São José: 1° - sua aplicação ao trabalho; ele tinha sua tarefa de cada hora
marcada e não se ocupava senão em adiantá-la; 2.° - sua atenção para com Jesus,
que lhe enchia o coração e o espírito. Falar é destruir-se, e não executar com
perfeição possível a tarefa aceita, é esquecer que se está em presença de
Jesus.
Em
todas as idades é difícil guardar o silêncio, mas eu vou esta manhã prestar-lhe
uma homenagem, reduzindo-me durante algum tempo a só falar o que for de
absoluta necessidade.
EXEMPLO
Em
seu livro - "Manual completo de São José" - narra o Cônego Bonaccia
que, ao ser aprovada no Parlamento subalpino a lei de supressão das casas
religiosas na Itália, um bom e humilde religioso, orando a São José,
queixou-se-lhe com toda a confiança da sorte que iam ter a sua igreja e seu
convento construído havia pouco num sítio do ducado de Placência, com um grande
auxílio do santo Patriarca. Mas este veio logo sossegá-lo, lhe aparecendo em
sonho, acompanhado da Santíssima Virgem e de multidão de anjos, que lhe
dirigiram distintamente estas palavras: "Vós não saireis absolutamente."
O religioso, despertando em seguida a visão, sentiu-se calmo e animado. Sucedeu
isto em Julho de 1866, e quando a 31 de dezembro do mesmo ano, os agentes da
força vieram executar o decreto, em vez de fazerem sair os religiosos, suas
palavras foram estas: "Ficai tranquilos, porque vós, assim como alguns
outros, não saireis." De fato, o fervoroso devoto de São José com outros
seis de seus companheiros ficaram na posse da igreja e do convento.
Nos dias de vexames e
perseguição às instituições religiosas, roguemos, a São José que lhes venha em
socorro.
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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira