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Quaresma - Tempo da Paixão - Semana Santa - Domingo de Páscoa


  Os três domingos  consecutivos da  septuagésima, sexagésima e  quinquagésima (70, 60 e 50 dias  antes da Páscoa), tem por fim encaminhar  os  fiéis à preparação próxima da festa pascal. 
     Chama-se  Quaresma os 40 dias  de jejum e penitência que precedem à festa da Páscoa.  Essa preparação existe  desde o tempo dos Apóstolos, que limitaram sua duração a 40 dias , em memória do jejum de Jesus  Cristo no deserto. Durante esse tempo a  Igreja  veste seus  ministros com paramentos de cor roxa e suprime os cânticos de alegria: O "Glória",  o "Aleluia" e o "Te Deum".

     Na  4ª.  feira depois do domingo da quinquagésima, dia que começa a Quaresma, a Igreja  faz  imposição das cinzas (quarta-feira de cinzas), para lembrar os fiéis que são pó  e  em pó hão de tornar. 


     Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa. Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo. 

Nesse  tempo santo, convém:

 a) fazer penitência, observando a lei do jejum. 
 b) ouvir com freqüência a  Palavra de Deus. 
 c) preparar-se por uma boa confissão para comunhão pascal.

       A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus. Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como uma conseqüência da penitência.
        Ainda é costume jejuar na Quaresma, ainda que ele seja válido em qualquer época do ano. A igreja propõe o jejum principalmente como forma de sacrifício, mas também como uma maneira de educar-se, de ir percebendo que, o que o ser humano mais necessita é de Deus. Desta forma se justifica as demais abstinências, elas têm a mesma função.
       Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa. Pela lei da igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias para pessoas entre 18 e 60 anos. Porém, podem ser substituídos por outros dias na medida da necessidade individual de cada fiel, e também praticados por crianças e idosos de acordo com suas disponibilidades.
        O jejum, assim como todas as penitências, é visto pela igreja como uma forma de educação no sentido de se privar de algo e revertê-lo em serviços de amor, em práticas de caridade. Os sacrifícios, que podem ser escolhidos livremente, por exemplo: um jovem deixa de comer chocolate por um mês, e o valor que gastaria nos doces é usado para o bem de alguém necessitado.


Domingo de Ramos.
Antes da missa  paroquial, o sacerdote benze solenemente os ramos e  os distribui ao clero e aos  fiéis, que os levam primeiro em procissão e depois para as  suas  casas.  (a "palha  benta" , quando queimada e acompanhada  de orações a Santa Bárbara, é eficaz  contra  trovões e tempestades).  Esta cerimônia simboliza a entrada  triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, seis dias antes de  sua paixão. Durante a missa canta-se ou lê-se  a narrativa da  Paixão, escrita por  São Mateus, (na terça-feira a de São Marcos;  na quarta a de São Lucas e  na sexta a de São João),  que exprime claramente  quais devem ser os sentimentos e afetos do verdadeiro cristão durante toda a semana  santa. 
               
Na  Quarta,  Quinta e  Sexta-feiras, realizam-se, à tarde, ofícios chamados trevas, porque antigamente eram cantados à noite. Findos, apagavam-se  as  luzes para simbolizar o luto da Igreja e a  escuridão que baixou à terra  quando Nosso  Senhor  morreu.  Conservou-se  esse costume até  hoje, apagando as  velas do candeeiro triangular e  as do altar, uma  por uma, no fim de cada  salmo.  Durante o ofício das trevas  cantam-se as lamentações do Profeta Jeremias sobre Jerusalém.  Os três últimos  tem igualmente, cada um,  ofícios  e  cerimônias peculiares para os atos religiosos. 

            
   
A Quinta-Feira  Santa é consagrada  à  comemoração da  instituição do Santíssimo Sacramento e  do sacerdócio católico.




As principais  cerimônias  desse dia  são: 
                               1.  Em cada igreja paroquial e  conventual celebra-se uma só missa, na qual os  outros sacerdotes  recebem, de forma  particular, a ceia do Senhor,  em que Jesus  fez pela primeira vez  a  consagração e os Apóstolos comungaram de sua mão. 
                               2. A Igreja parece esquecer sua dor por um instante para festejar o grande mistério da Eucaristia. Os paramentos sacerdotais e  o véu da cruz do altar-mor são de  cor  branca;  ouve-se o cântico "Glória",  durante  o qual repicam solenemente  todos os sinos, emudecendo depois até  ao Sábado de Aleluia. 
                               3. O padre consagra duas Hóstias grandes, uma das quais  conserva para o ofício da sexta-feira  santa porque  naquele dia,  em  que Jesus  ofereceu o sacrifício cruento no monte Calvário, não há consagração nas santas funções. 
                      4.  Terminada a missa, leva-se solenemente para outro altar, festivamente preparado e  chamado santo sepulcro, a segunda Hóstia grande que acaba de ser consagrada e  que há de servir no dia imediato, para  a missa dos  pré-santificados. 
                               5. Depois  da  cerimônia  precedente, retiram-se do altar-mor o Santíssimo, adornos, panos, etc., enquanto o sacerdote, com os ministros, reza o salmo 21, no qual Davi profetizou a  Paixão do Salvador com as circunstâncias de sua morte no Calvário. 
Os  bispos consagram nas catedrais, durante a Missa, os  Santos Óleos que devem servir  para a administração do Batismo e  da Extrema-unção, e em seguida o Santo Crisma, usado no Batismo, na Confirmação e na Ordem. 
                       6. Em memória da humildade de  Jesus, que neste dia lavou os pés dos Apóstolos, o bispo em sua catedral, os superiores em suas igrejas de convento, lavam os pés de doze pobres (ou ministros), beijam-nos com respeito, enxugam-nos  com as próprias  mãos, compenetrados dos mesmos sentimentos de humildade e  caridade  que tinha o Salvador. (É a cerimônia de "Lava-pés").
                               7. Durante  todo esse dia as  irmandades e os fiéis em geral fazem guarda de honra a Jesus Sacramentado.  (Adoração do Santíssimo Sacramento)

Sexta-Feira Santa.
As cerimônias desse  dia são todas lúgubres e  tristes, porque visam representar o seu fundador. O celebrante e os ministros aproximam-se do altar. Chegados lá, prostram-se, estendidos no chão; depois erguem-se e  procede-se à leitura de  uma lição da Sagrada Escritura e da Paixão. Seguem as orações solenes que a Igreja faz por todo o mundo, mesmo por seus maiores inimigos,  para imitar Nosso Senhor, que morreu por todos os homens. Ao concluí-las o celebrante, despindo a casula, dirige-se ao lado da epístola e  descobre sucessivamente os braços e a cabeça da cruz; coloca-a no degrau do altar e, de pés descalços, prostra-se três vezes, adorando Jesus Cristo representado sobre a cruz. Finda  esta  cerimônia, traz-se ao altar, em procissão solene, a Hóstia Consagrada, que desde a véspera achava-se no santo sepulcro. Chegado o préstito ao altar, o sacerdote a levanta, para ser adorada, e comunga. 


Sábado de Aleluia.
Este dia é consagrado especialmente a  honrar a  sepultura de Nosso  Senhor.
                 


As principais  cerimônias são: 
                1.  Bênção do fogo novo, que se tira de um silex, e com o qual se acende um círio de três bicos, outras velas  e  a lâmpada do santuário. 
                2. Bênção do Círio Pascal; 
                3. Leitura das profecias;
                4. Bênção da Água Batismal;
                5. Ladainha de todos os  santos; e
                6. Missa  solene  com glória,  durante  a  qual se tocam os sinos e  se cantam as aleluias.  Ao meio dia  acaba-se o tempo de Jejum, portanto, fim do tempo quaresmal. 

Domingo -  Festa da Páscoa. 
Lembra  a  Ressurreição de Nosso  Senhor Jesus  Cristo. Como o predissera, ressurgiu dos mortos ao terceiro dia, provando assim sua divindade e a  verdade  da doutrina  que ensinou. 
Aproveitemos o tempo que nos é concedido viver  nesta terra, para que possamos cumprir todos  os preceitos do Senhor.  Com muito empenho, especialmente neste  tempo quaresmal,   fujamos  das más  inclinações e peçamos a Deus forças para podermos proporcionar frutos da mais digna  penitência e sincera conversão.








O Valor da Santa Missa

“Nenhuma língua humana poderá enumerar os favores que se correlacionam com a Santa Missa. O pecador se reconcilia com Deus, o justo fica mais reto, os pecados são apagados, os vícios eliminados, a virtude e os méritos crescem e as artimanhas do demônio são frustradas.”
  São Lourenço Justiniano

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Eis um breve relato de algumas visões do padre João Baptista Reus, com relação à maravilhosa realidade sobrenatural da Santa Missa. Falecido em odor de santidade, teve este sacerdote, a graça de ver o que acontece de sobrenatural durante a Santa Missa, a qual, por razão, costumava chamar de "A FESTA NO CÉU".
Ao tempo em que o demônio procura eclipsá-la, vamos adorar mais e mais a Jesus, em reparação a tantas blasfêmias que contra a Eucaristia se cometem. Eis o que era dado ver ao Padre Reus:
"Nossa Senhora convida todo o Paraíso para participar da Santa Missa. Todos os anjos e Santos A seguem em maravilhoso cortejo até o altar. Os Santos formam um semi-círculo ao redor do sacerdote celebrante e o acompanham até o altar. Lá chegando, os anjos se colocam atrás dos Santos.
Outra multidão de anjos cerca a igreja e cobre os fiéis, impedindo a aproximação dos demônios durante a Santa Missa, em honra á Majestade de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A Virgem Santíssima está sempre junto do celebrante, do lado do altar onde é servida a água e o vinho, e onde são lavadas as mãos do sacerdote. É a própria Mãe de Jesus quem serve o celebrante e lava suas mãos. Entre Nossa Senhora e o celebrante, é convidado o Santo do dia.
Todas as almas do Purgatório também são convidadas pela Virgem Maria e permanecem durante toda a Santa Missa aos pés do altar, entre o celebrante e os fiéis. Conta o Padre Reus que ele via as almas do Purgatório em verdadeira festa e com grande esperança de libertação. Padre Reus via uma chuva caindo sobre o Purgatório durante toda a Santa Missa.
No momento sublime da Consagração, quando estas almas veem Nosso Senhor Jesus Cristo em Corpo, Sangue, Alma e Divindade, sentem um desejo incontrolável de sair daquelas chamas e se atirarem em Seus braços, mas não conseguem, por não estarem ainda purificadas.
Após a Consagração, acontece a libertação do Purgatório, das almas que já atingiram a purificação. Nossa Senhora estende a mão a cada uma delas e diz: "Minha filha, pode subir ".
Os anjos saúdam as almas libertadas do Purgatório, abraçando-as. É um momento de imensa alegria e beleza. Em seguida, estas almas, resplandecendo com a beleza indescritível, adornadas como noivas, como anjos, são introduzidas triunfalmente no Paraíso, por uma multidão de anjos, ao som de música e cantos celestiais.

- Na hora da morte, as Missas que houveres assistido serão a tua maior consolação.
- Toda Missa implora o teu perdão junto da justiça Divina.

- Em toda Missa podes diminuir a pena temporal devida aos teus pecados e diminuí-las mais ou menos consoante a teu fervor.
- Assistindo com devoção à Missa, prestas a maior das honra à Santa Humanidade de Jesus Cristo.
- Ele se compadece de muitas das tuas negligências e omissões.
- Perdoa-te os pecados veniais não confessados, dos quais porém te arrependestes.
- Diminui o império de Satanás sobre ti.
- Sufraga as almas do Purgatório da melhor maneira possível.
- Uma só Missa a que houveres assistido em vida, ser-te-á mais salutar que muitas a que outros assistirão por ti depois da tua morte, pois pela Missa participas da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo.
- A Missa preserva-te de muitos perigos e desgraças que te abateriam.
- Na Missa recebes a benção do sacerdote, a qual Nosso Senhor confirma no Céu. És abençoado em seus negócios e interesses pessoais.
- Toda Missa alcança-te um grau maior no Céu e diminui o teu Purgatório."




Para ver outras postagens interessantes sobre a Santa Missa

Junho - Mês do Sagrado Coração de Jesus

Junho

Mês do Sagrado Coração de Jesus


Fonte


 Conheça essa bela devoção e aprenda como melhor praticá-la, seguindo as meditações diárias desta cópia de um devocionário impresso em 1875!



No blog Alexandria Católica há


 sobre esta excelente devoção.

As Sete Dores de Maria Santíssima

  
   Em revelações à Santa Brígida, Nossa Senhora prometeu conceder Sete Graças a quem rezar, todos os dias, Sete Ave-Marias em honra das suas Dores e Lágrimas.
Com aprovação Eclesiástica

Eis as Promessas:
  • Porei a paz em suas Famílias.
  • Serão iluminados sobre os Divinos Mistérios.
  • Consolá-los-ei em suas penas e acompanhá-los-ei nas suas aflições.
  • Conceder-lhes-ei tudo o que me peçam contanto que não se oponha à vontade adorável do Meu Divino Filho e à santificação das suas almas.
  • Defendê-los-ei nos combates espirituais contra o inimigo infernal e protegê-los-ei em todos os instantes da vida.
  • Obtive do Meu Filho que, os que propaguem esta devoção (às minhas lágrimas e Dores) sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois ser-lhes-ão apagados todos os seus pecados e o Meu Filho e Eu seremos a sua eterna consolação e alegria.

Oração Inicial:
Virgem dolorosíssima, seríamos ingratos, se não nos esforçássemos em promover a memória e o culto de vossas dores, vosso Divino Filho tem vinculado à devoção de vossas dores, particulares graças para uma sincera penitência, oportunos auxílios e socorros em todas as necessidades e perigos. Alcançai-nos, Senhora, de vosso Divino Filho, pelos Méritos de vossas Dores e lágrimas, a graça .....
Creio, Pai-Nosso, Ave-Maria em honra a Santíssima Trindade.

1ª Dor:
Pela dor que sofrestes ao ouvir a profecia de Simeão, de que uma espada transpassaria o vosso Coração, Mãe de Deus, ouvi a nossa prece!
Ave Maria...

2ª Dor:
Pela dor que sofrestes quando fugistes para o Egito, apertando ao peito virginal o Menino Jesus, para salvar das fúrias do ímpio Herodes, Virgem Imaculada, ouvi a nossa prece!
Ave Maria...

3ª Dor:
Pela dor que sofrestes quando da perda do Menino Jesus por três dias, Santíssima Senhora, ouvi a nossa prece!
Ave Maria...

4ª Dor:
Pela dor que sofrestes quando viste o querido Jesus com a Cruz ao ombro, a caminho do calvário, virgem Mãe das Dores, ouvi a nossa prece!
Ave Maria ....

5ª Dor:
Pela dor que sofrestes quando assististes à morte de Jesus, crucificado entre dois ladrões, Mãe da Divina graça, ouvi a nossa prece!
Ave Maria ....

6ª Dor:
Pela dor que sofrestes quando recebestes em vossos braços o corpo inanimado de Jesus, descido da Cruz, Mãe dos Pecadores, ouvi a nossa prece!
Ave Maria...

7ªDor:
Pela dor que sofrestes quando o Corpo de Jesus foi depositado no sepulcro, ficando vós, na mais triste solidão, Senhora de todos os povos, ouvi a nossa prece!
Ave Maria ....

Oração Final:
Daí-nos Senhora, a graça de compreender o oceano de angústias que fizeram de vós a “Mãe das Dores”, para que possamos participar de vossos sofrimentos e vos consolemos pelo nosso amor e nossa fidelidade. Choramos convosco, ó Rainha dos mártires, na esperança de ter a felicidade de um dia nos alegrarmos convosco no céu.
Amém.


 O Terço das Sete Dores da Virgem Maria.

    

Início:
D- Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
R- Amém!
D- Nós vos louvamos, Senhor, e vos bendizemos!
R- Porque associastes a Virgem Maria à obra da salvação.
D- Nós contemplamos vossas Dores, ó mãe de Deus!
R- E vos seguimos no caminho da fé!

Oração Inicial:
Virgem Dolorosíssima, seríamos ingratos se não nos esforçássemos em promover a memória e o culto de vossas Dores, particulares graças para uma sincera penitência, oportunos auxílios e socorros em todas as necessidades e perigos. Alcançai-nos Senhora, de Vosso Divino Filho, pelos méritos de Vossas Dores e lágrimas, a seguinte graça...(pedir a graça)

1ª Dor - Profecia de Simeão
Simeão os abençoou e disse a Maria, sua mãe: Eis que este menino está destinado a ser ocasião de queda e elevação de muitos em Israel e sinal de contradição. Quanto a ti, uma espada te transpassará a alma (Lc 2,34-35).
1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

2ª Dor - Fuga para o Egito
O anjo do Senhor apareceu em sonho a José e disse: Levanta, toma o menino e a mãe, foge para o Egito e fica lá até que te avise. Pois Herodes vai procurar o menino para matá-lo. Levantando-se, José tomou o menino e a mãe, e partiu para o Egito (Mt 2,13-14).
1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

3ª Dor - Maria procura Jesus em Jerusalém
Acabados os dias da festa da Páscoa, quando voltaram, o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que os pais o percebessem. Pensando que estivesse na caravana, andaram o caminho de um dia e o procuraram entre parentes e conhecidos. E, não o achando, voltaram a Jerusalém à procura dele (Lc 2,43b-45).
1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

4ª Dor - Jesus encontra a Sua Mãe no caminho do Calvário
Ao conduzir Jesus, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que vinha do campo, e o encarregaram de levar a cruz atrás de Jesus. Seguia-o grande multidão de povo e de mulheres que batiam no peito e o lamentavam (Lc 23,26-27).
1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

5ª Dor - Maria ao pé da Cruz de Jesus
Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Vendo a Mãe e, perto dela, o discípulo a quem amava, disse Jesus para a mãe: Mulher, eis aí o teu filho! Depois disse para o discípulo: Eis aí a tua Mãe! (Jo 19,15-27a).
1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

6ª Dor - Maria recebe Jesus descido da Cruz
Chegada a tarde, porque era o dia da Preparação, isto é, a véspera de sábado, veio José de Arimatéia, entrou decidido na casa de Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Pilatos, então, deu o cadáver a José, que retirou o corpo da cruz (Mc 15,42).
1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

7ª Dor - Maria deposita Jesus no Sepulcro
Os discípulos tiraram o corpo de Jesus e envolveram em faixas de linho com aromas, conforme é o costume de sepultar dos judeus. Havia perto do local, onde fora crucificado, um jardim, e no jardim um sepulcro novo onde ninguém ainda fora depositado. Foi ali que puseram Jesus (Jo 19,40-42a).
1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

    
     No livro Glórias de Maria, Santo Afonso Maria de Ligório nos conta as graças prometidas por Nosso Senhor Jesus Cristo aos devotos de Nossa Senhora das Dores.

Eis as Promessas:
  • 1ª) Esses devotos terão a graça de fazer verdadeira penitência por todos os seus pecados antes da morte;
  • 2ª) Jesus lhes imprimirá no coração a memória de sua Paixão dando-lhes depois um prêmio especial no céu;
  • 3ª) Ele guardá-los-á em todas as tribulações em que se acharem, especialmente na hora da morte;
  • 4ª) Por fim os deixará nas mãos de sua Mãe para que deles disponha a seu agrado, e lhes obtenha todos e quaisquer favores.



Oração a Nossa Senhora das Dores
Santo Afonso Maria de Ligório

     "Ó Mãe das Dores, Rainha dos mártires, que tanto chorastes vosso Filho morto para me salvar, alcançai-me uma verdadeira contrição dos meus pecados e uma sincera mudança de vida, com uma incessante e terna compaixão pelos sofrimentos de Jesus e pelos vossos.
     Enfim, ó minha Mãe, pela dor que experimentastes quando o vosso divino Filho, no meio de tantos tormentos, inclinando a cabeça, expirou a vossa vista sobre a cruz, eu vos suplico que me alcanceis uma boa morte. Por piedade, ó Advogada dos pecadores, não deixeis de amparar a minha alma na aflição e no combate da terrível passagem desta vida para a eternidade. E como é possível que nesse momento a palavra e a voz me faltem para pronunciar o vosso nome e o de Jesus, nomes que são toda a minha esperança, rogo-vos desde já a vosso Divino Filho e a Vós, que me socorrais nesta hora extrema, e assim direi: JESUS e MARIA, entrego-vos a minha alma."




   A todos os fiéis que recitarem esta Ladainha acrescentando o Credo, a Salva Rainha e três Ave-Marias (mais confissão e comunhão) ao Coração Doloroso de Maria, nas sextas-feiras do ano, o Santo Padre Pio VIII concede Indulgência Plenária.

Senhor, tende piedade de nós
Jesus Cristo, tende piedade de nós
Senhor, tende piedade de nós
Jesus Cristo, ouvi-nos
Jesus Cristo, atendei-nos
Deus, Pai dos céus, tende piedade de nós
Deus, Filho Redentor do mundo, tende piedade de nós
Deus, Espírito Santo, tende piedade de nós
Santíssima Trindade que sois um só Deus, tende piedade de nós
Santa Maria, rogai por nós
Santa mãe de Deus,
Santa Virgem das Virgens,
Mãe do Crucificado,
Mãe dolorosa,
Mãe lacrimosa,
Mãe aflita,
Mãe desamparada,
Mãe desolada,
Mãe privada do filho,
Mãe transpassada pela espada,
Mãe nas dores imersa,
Mãe cheia de angustias,
Mãe com o coração à cruz cravada,
Mãe tristíssima,
Fonte de lágrimas,
Cúmulo de sofrimentos,
Espelho de paciência,
Rocha de constância,
Âncora de confiança,
Refúgio dos abandonados,
Defesa dos oprimidos,
Refúgio dos incrédulos,
Alívio dos míseros,
Cura dos languentes,
Força dos débeis,
Porto dos náufragos,
Quiete nas tempestades,
Recurso dos necessitados,
Terror dos demônios,
Tesouro dos fieis,
Luz dos profetas,
Guia dos apóstolos,
Coroa dos mártires,
Baluarte dos confessores,
Pérola das virgens,
Consolação das viúvas,
Mãe dos órfãos,
Letícia de todos os santos,

Cordeiro de Deus que tirar os pecados do mundo, perdoai-nos Jesus.
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos Jesus.
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós, Jesus.
- Rogai por nós ó Virgem Dolorosíssima.
- Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

ORAÇÃO: À vossa eficaz proteção recorremos, ó Virgem Dolorosíssima e bendita; livrai-nos de todos os perigos e salvai-nos pelos merecimentos de vosso Filho Jesus Cristo, Redentor nosso, triunfador do poder das trevas. Assim seja.

Fontes: 1  2 3 





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Reflexões do Arcebispo J. Shee sobre as Sete Dores de Maria


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