TRIGÉSIMO PRIMEIRO
DIA
Oremos para que nos
conceda uma grande devoção a São José.
São
José estava constantemente ocupado.
Os
Santos têm sempre alguma coisa a fazer e fazem-na sem precipitação e também sem
indolência. Feliz por ter de ganhar todos os dias o pão de Jesus e de Maria,
José não teria perdoado a si a mínima perda de tempo e este pensamento: Eles
não teriam o que precisam, ativava-lhe a coragem e dobrava-lhe as forças. A
morte o surpreendeu no trabalho e morreu, com o sorriso nos lábios escutando
estas palavras de Jesus: "Empregaste bem a tua jornada: vai servo bom e
fiel, vai repousar!"
Ó Jesus, assisti-me
na hora da minha morte e dizei-me, como a José, essas dulcíssimas palavras de
esperança que me esforçarei por merecer, empregando em vossa glória os dias que
me concederdes.
EXEMPLO
A
26 de Janeiro de 1856, deu entrada no hospital das religiosas de São Carlos de
Virieux-Pelussin, no Loire, uma moça, em estado quase mortal; perdera o uso de
todos os membros e de todas as faculdades físicas. Dispensaram-lhe todos os
cuidados e depois de oito dias de cruéis sofrimentos, manifestou pequena
melhora, porém continuava ainda surda e muda. Veio nesse Ínterim o mês de São
José, e a jovem o fez com as outras enfermas. No derradeiro dia, após a oração
habitual e no meio do mais profundo silêncio, quando se passava a recitar a
ladainha de São José, ouviu-se a jovem enferma agradecer e invocar a São José
lastimando não tê-lo conhecido por tanto tempo. Repentinamente abre os olhos e
diz: "Ó, meu Deus, eu vejo!" E, um instante depois, exclama: "eu
ouço!" Recobrava sucessivamente o uso dos sentidos. Toda a casa acudiu aos
gritos de surpresa e alegria que soltaram as pessoas presentes: "Milagre!
Milagre!" Dois dias depois, a doente levantou-se perfeitamente curada.
Roguemos
todos os dias ao nosso glorioso Protetor que os nossos olhos nunca se fechem à
luz da divina graça, e que os nossos ouvidos se abrem dóceis às palavras de
vida e de salvação!
Clique aqui para obter as
__________
Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira
Nenhum comentário:
Postar um comentário