OITAVO DIA
Oremos pelas almas
que se deixam dominar pelo desejo de agradar.
São
José era pobre e amava a pobreza.
Amava-a,
porque era a condição em que o bom Deus o havia colocado, e ele queria tudo
quanto Deus queria, e depois, porque, em virtude duma graça particular,
compreendia todo o embaraço, todas as inquietações que causam as riquezas.
Jesus lhe havia dito, em seus colóquios íntimos, que o pobre que trabalha e se
resigna, encontra mais facilmente o caminho do céu. Amemos, todos nós, a
posição em que estamos; renunciemos a esses desejos de possuir e de aparecer, que
talvez agora sejam ainda pouco imperiosos, porém virão mais tarde atormentar
nosso coração; e se alguma vez faltar-nos qualquer coisa, oh! quanto é doce
então dizer ao bom Deus, como devia dizê-lo São José: Espero de vossa
Providência o nosso pão para amanhã!
Uma
piedosa menina dizia a Deus, falando em nome de seus pais; "Meus Deus! que
tenhamos sempre o necessário, e nada mais!"
EXEMPLO
O Padre Marchese oratoriano, em sua obra
sobre a vida de Santa Margarida de Cortona, refere que essa ilustre penitente
julgava dever em grande parte à proteção de São José a graça de sua admirável
conversão, invocando-o frequentemente, ela teve a dita de que o próprio Filho
de Deus a louvasse por esta pia prática, numa dessas revelações prodigiosas com
que a favoreceu.
"A
devoção que tens a meu pai adotivo", disse-lhe Jesus, "muito me
compraz; e quero que lhe prestes quotidianamente algum tributo de honra e de
louvor porque ele me é muito caro”. Essas palavras tanto inflamaram o fervor da
serva de Deus, que amiudou os seus atos de amor e veneração ao Santo Patriarca.
Almas devotas de São
José, ouvi como feita a cada um de vós esta divina exortação.
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Retirado do livro: Mês de São José por Mons. Dr. José Basílio Pereira
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