Retirado do livro
Mês das Almas do Purgatório
Mons. José Basílio Pereira
livro de 1943
(Transcrito por Carlos A. R. Júnior)
Ah! as lágrimas são para os vivos, desafogam o coração, mas, sem as orações, as lágrimas de nada servem aos mortos.
Sede, pois, bendita, Santa Igreja Católica! Sede bendita por nos trazerdes, no meio das agitações de nossa vida material, como um eco de além-túmulo, esse grito tão tocante em sua simplicidade:
Mês das Almas do Purgatório
Mons. José Basílio Pereira
livro de 1943
(Transcrito por Carlos A. R. Júnior)
LEMBRANÇA DAS ALMAS DO PURGATÓRIO
DIA 1
A Vigília dos Mortos
Acabo de ler a tocante denominação da festa de amanhã: Comemoração dos mortos, lembrança dos finados.
A Igreja Católica não quer que sejamos ingratos e esquecidos, e por isso criou esta festa das recordações, festa pia dos corações amantes.
Sede bendita, Santa Igreja, que depois de nos terdes assistido até nossa hora derradeira e depois de nos haverdes cerrado os olhos, ainda cuidais de nós: trazendo-nos à lembrança daqueles que em vida tanto amamos, e dando-lhes os meios de nos aliviarem e até obrigando-os a pensar em nós!
Os hereges abandonam os seus, quando a morte lhos arrebata: desde que cessam de vê-los, não se interessam mais por eles. Para os descrentes e hereges tudo se acaba nessa hora: não podem oferecer mais nada a seus mortos e, se, no momento da separação, não ousam julgar admitido no céu o companheiro que perderam, desde logo cessou tudo, só lhes restam as lágrimas! Ah! as lágrimas são para os vivos, desafogam o coração, mas, sem as orações, as lágrimas de nada servem aos mortos.
Sede, pois, bendita, Santa Igreja Católica! Sede bendita por nos trazerdes, no meio das agitações de nossa vida material, como um eco de além-túmulo, esse grito tão tocante em sua simplicidade:
«Tende compaixão de nós, vós ao menos, ó amigos de outrora, porque a mão do Senhor se descarregou sobre nós.»
Sede bendita Santa Igreja Católica, por nos dardes os meios de sermos úteis àqueles que Deus chamou a si.
Se a crença no Purgatório não existisse, o coração humano, pela voz de suas mais íntimas necessidades e de seus mais nobres instintos, o inventaria, fosse embora só para suavizar a morte e para fazer a luz na tristeza e no crepe dos funerais. Antigamente, em algumas comunidades religiosas, deixava-se desocupado na capela e no refeitório, durante quarenta dias, o lugar de um irmão que falecia: na capela faziam-se-lhe as saudações do costume, como se ele fôra presente; dava-se-lhe o ósculo de paz, e se dizia em sua direção o requiescant in pace do ofício coral.
No refeitório serviam-lhe sua ração diária e, todos os dias, acabada a refeição comum, vinha um pobre comê-la de joelhos, orando pelo finado.
Nós desejamos também, durante este mês, convidar-vos para o nosso lar, ó mortos queridos! queremos ocupar-nos de vós, orar convosco, trabalhar convosco!
Daremos igualmente aos pobres, pelo repouso de vossa alma, a parte que vos tocaria em nosso labor cotidiano.
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Trecho extraído do livro - Mês das Almas do Purgatório - Mons José Basílio Pereira - 10a. Edição - 1943 - Editora Mensageiro da Fé Ltda. - Salvador - Bahia
Parabéns, por essas publicações!
ResponderExcluirEstou divulgando-as com as devidas referências.
Letícia de Paula
Salve Maria!
ResponderExcluirLhe agradeço por ajudar a divulgar.
Precisamos ter MUITA compaixão pelas Almas do Purgatório.
Saudações!
Salve maria, onde temos o livro para download?
ResponderExcluirLucas Corrêa
Salve Maria, Lucas!
ExcluirAinda não coloquei este livro no porta arquivos, mas assim que conseguir o colocarei,
Saudações!
Salve Maria!
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