Leitura Indulgenciada - A Alma Gloriosa de Maria - 22

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XXII. ALMA DE ORAÇÃO
O sacerdote reza e reza muita. Principalmente antes e depois de oferecer o Santo Sacrifício. Maria Santíssima, a Virgem Sacerdotiza, não podia agir de outro modo. E como toda a sua vida foi um sacrifício, uma missa perene, todo o dia recomeçada e recomeçada com novo fervor, também toda a sua vida foi uma oração perene. No Templo era a sua vida: a oração que a conservava em íntimo comercio com a Divindade. No lar, todo o tempo livre de suas ocupações, era consagrado a este santo exercício.

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XXI. ALMA SACERDOTAL
São Pedro  apostolo escreveu, na sua epistola;  “Vós sois a geração escolhida, o SACERDÓCIO REAL, a gente santa, o povo de aquisição, para que publiqueis as grandezas d'Aquele que das trevas vos chamou à sua maravilhosa luz”.

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XX. ALMA JUBILOSA
A Igreja que, na sua liturgia, chama à Virgem “Rainha dos Mártires”, lhe chama também “Causa da nossa alegria”. Ora, ninguém dá o que não tem. Se Maria distribui entre seus filhos o belo dom da verdadeira alegria, é porque ela a possui em abundância. Nem podia ser de outro modo. Pois não é a alegria um presente do céu? E que haverá lá pelo céu, de belo, de bom, de elevado, que Deus Nosso Senhor não tenha concedido a sua Mãe? Nem teria sido perfeita, se não tivesse conhecido a alegria de Deus. Porque desta, somente, aqui se trata. E não da alegria ruidosa deste mundo, alegria falsa, fugaz, enganadora. Maria é a nova Judite, cheia de graça, bendita entre todas as mulheres, a quem a Igreja, com todos os fiéis, saúda: Ó Senhora, vós sois a alegria do nosso povo... Por isso São Francisco, se bem que fosse grande devoto das dores da Virgem, não o era menos de suas alegrias.

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XIX. ALMA DE MÁRTIR
Se Maria soube cantar e, com seu cântico inspirado, encher de tons alegres as naves do templo imenso deste mundo, não foi porque lhe tivesse sido poupado o sofrimento. Não; depois de Jesus, foi ela que do sofrimento recebeu maior quinhão. De modo que a Igreja lhe chama na sua linguagem exata “Rainha dos Mártires”. E com quanta razão! — Quem ama quer dar provas de seu amor. E quanto maior for o amor, maior será a prova. Por isso afirmou Jesus Cristo que não há maior caridade do que dar a vida por quem se ama... As almas mesquinhas não amam. Porque amar é dar uma parcela de si mesmo. Ou dar-se todo inteiro. E disso são elas incapazes. As almas grandes, porém, amam. Porque sentem necessidade de se sacrificar. Dividem-se. Dão-se aos pedaços. E, sendo intenso o amor, é completo o holocausto. É, assim, a história do martírio. A história de Cristo, o mártir divino. A história de Maria, rainha dos mártires. Cuja vida é um sacrifício perene, marcado pelos sete grandes sacrifícios que fizeram, por assim dizer, Maria ser martirizada sete vezes.

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XVIII. ALMA QUE CANTA
Uma boa mãe deve saber cantar, ao menos para, com suas toadas, embalar e fazer dormir os seus filhinhos. E, quantas vezes, ela canta, escondendo as lágrimas de suas dores. Maria, nossa boa Mãe, também cantou. E cantou um canto admirável que, com sua melodia suavíssima, acalmou, alegrou e transformou até boa porção de filhos seus. O canto começa assim: Engrandece, minha alma, ao Senhor! (Lc 1, 46). Os primeiros privilegiados que ouviram este canto maravilhoso foram São José, Santa Isabel, Zacarias e, sobretudo, o grande João Batista, que, ao escutá-lo, exultou no seio materno. Mas, por graça de Deus, as montanhas de Hebron não guardaram, ciumentas, a melodia celeste, mas deixaram que os ventos espalhassem os seus ecos por toda a vastidão da terra. E é com eles que se têm embalado os filhos de tão boa Mãe, em todas as idades.